Milagre o Testemunho da Verdade

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Os Dez Mandamentos de Frei Damião - Refutados

Por Fernando Nascimento



A Mentira: OS DEZ MANDAMENTOS DE FREI DAMIÃO PARA ESPANTAR PROTESTANTE
Autor da mentira: O aleivoso protestante Jeovah Mendes
Local onde se encontra a Mentira: no livro: "Curiosidades da Bíblia e da História: de Adão aos nossos dias", págs. 19-21, de Jeovah Mendes, editora Tábuas da Lei, ano 1999.
A Verdade: o mentiroso decálogo que atribuem a autoria a Frei Damião, e que refutarei abaixo, trata-se de mais uma falsidade criada e difundida pelos protestantes para lançar ódio a pessoa do missionário que mais converteu protestantes ao catolicismo no Nordeste.
Os protestantes, os históricos carrascos e salteadores dos cristãos católicos, que tempos atrás, raivosamente matavam e decapitavam para se instalarem nos países católicos, veja: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/05/sabe-por-que-alguns-paises-ricos-sao.html  já haviam forjado algo semelhante, onde posam de “perseguidos”, quando espalharam um falso “Juramento dos Jesuítas” onde colocavam os jesuítas como seus “perseguidores mortais”. Essa farsa também foi desmascarada: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2011/06/o-juramento-dos-jesuitas-refutado.html
O protestantismo sempre fez vasto uso da máxima lenista que diz: “Xingue-os do que você é. Acuse-os do que você faz” (Lenin).
Agora, os sarcásticos carrascos que aumentavam o som dos auto falantes de suas igrejas durante os sermões de Frei Damião, e atiravam com armas de fogo contra seus seguidores, para que o frei cessasse de converter tanto protestante, forjaram mais uma farsa, intitulada: “OS DEZ MANDAMENTOS DE FREI DAMIÃO PARA ESPANTAR PROTESTANTE
 
Eis os” dez mandamentos” que Frei Damião nunca ensinou. Sorria com a incoerência crassa de cada um dos “mandamentos” que refuto logo a seguir:
OS DEZ MANDAMENTOS DE FREI DAMIÃO PARA ESPANTAR PROTESTANTE
I – Todo católico deve, ao deparar-se com um protestante, benzer-se e fazer o sinal da cruz
Frei Damião nunca ensinou isso. Tanto é que nenhum católico nordestino se benze quando encontra um protestante. Essa é uma farsa criada pelos “inimigos da Cruz de Cristo” (Filipenses 3,18-19), pois o benzer-se é feito na forma da cruz, e a grande maioria dos evangélicos já odeia a cruz de Cristo, sem precisar ninguém mostrá-la a eles.
II – Nunca deixe que o protestante o convença a ler a Bíblia, e sim o catecismo. A Bíblia constitui um veneno para o católico
Esse linguajar de que a “bíblia é um veneno para o católico”, é roubado de uma antiga farsa protestante que dizia que isto está no “Syllabus, 8-12-1864”. O Syllabus NÃO CONTÉM tal afirmação. O mentiroso que forjou isso não sabia que diariamente e a cada minuto, nos quatro cantos da terra, a Bíblia é lida durante a missa.
Muito antes do protestantismo ser fundado, a Igreja Católica já recomendava a leitura da Bíblia:
"Todos os cristãos devem ler a Bíblia com piedade e reverência, rezando para que o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, capacite-os a entendê-las... Os que puderem devem fazer uso da versão latina de São Jerônimo; mas os que não puderem e as pessoas simples, leigos ou do clero...devem ler a versão alemã de que agora se dispõe, e, assim, armarem-se contra o inimigo de nossa salvação" (The publisher of the Cologne Bible [1480] ).

Como você vê, o argumento de que a Igreja foi contrária à Bíblia, é não somente falso, mas não possui nenhum embasamento histórico.

 III – Procure ter em casa um boneco de cera no formato de um totem e escreva sobre o mesmo o nome protestante. Caso algum deles apareça em sua casa, procure discretamente acender uma vela próxima ao boneco, o que fará fugir o herege filho de Lutero
Católico não chama estátua de “totem” (isso é linguajar depreciativo protestante do autor da farsa), nem usa “boneco de cera”, muito menos para representar ninguém vivo.
IV – Se algum protestante convencer um católico para as suas fileiras, jogue sal pisado sobre as pegadas dos pés do tal apóstata, que não mais voltará a fazer conversão
“Jogar sal em pegadas” nunca fez parte da religião católica, logo Frei Damião jamais ensinaria essa tolice, pois era doce a atraia os protestantes como formigas. Frei Damião converteu ao catolicismo 81 protestantes. 32 deles moravam nos municípios Pernambucanos de Garanhuns, Rio Formoso e Primavera; 25 conversões foram registradas na Arquidiocese de João Pessoa; 24 dos convertidos eram do Rio Grande do Norte. (Fonte: Mapa das Missões pregadas por Frei Damião de Bozzano da Custódia provincial de Pernambuco no Brasil (1931-1949).
V – Mantenha sempre em casa uma imagem de São Benedito, o pretinho, junto a uma garrafa de aguardente e um pedaço de fumo: só assim você conseguirá afastar, para bem longe, os malditos protestantes
Aguardente e fumo nunca fizeram parte da religião católica. Nunca se recomendou colocar essas coisas próximo a santos. O autor da mentira deve ter procedido de um terreiro de umbanda. Frei Damião nunca ensinou essa farsa sem sentido.
VI – Reze todas as segundas-feiras (dia das almas), para Nossa Senhora do Desterro, a fim de que a mesma faça desterrar, para bem longe, os pestilentos protestantes
Aqui está mais uma flagrante prova de ignorância e ódio de quem forjou tal embuste, pois não sabia que Nossa Senhora do Desterro intercede pelos exilados e desterrados, e não os expulsa.
VII – Para afastar o perigo da heresia protestante, reze sempre a ladainha de Nossa Senhora das Encruzilhadas, para que a mesma coloque o progresso da obra protestante no meio de uma encruzilhada
Nunca existiu nenhuma “Nossa Senhora das Encruzilhadas” e muito menos a “ladainha de Nossa Senhora das Encruzilhadas” que os católicos deveria “rezar sempre”.
No meio de uma encruzilhada o protestantismo está desde quando foi fundado, e os “reformadores” se agrediram cada um fundando uma “igreja” particular.
VIII – Amarrar nos chifres de um bode mal-cheiroso uma oração de Padim Ciço, contendo as maldições e os anátemas da cabra preta e as imprecações de São Cipriano, a fim de que seja amarrada a obra evangélica dos protestantes
Não existe nenhuma oração de Padim Ciço “contendo as maldições e os anátemas de cabra preta”. O autor do embuste também viajou na fábula que atribui a São Cipriano ter sido um bruxo. Isso nunca aconteceu, São Cipriano nunca foi bruxo. Frei Damião muito bem informado como era, não cometeria tais erros crassos sobre seus amigos da mesma fé. Para saber mais sobre São Cipriano, acesse: http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=96&scat=177&id=3900
IX – Invocar os nomes de Santo Onofre, o padroeiro dos cachaceiros e São Longino, o protetor dos ladrões, para que a obra missionária protestante seja perturbada por espíritos de vícios e de roubalheiras
1-A intenção do autor deste embuste era passar a maliciosa idéia que o catolicismo faz apologia ao alcoolismo e ao roubo, daí a citação maldosa desses dois santos que nada tem a ver com essas coisas. Santo Onofre é padroeiro dos tecelões e não dos “cachaceiros”. Sem qualquer sentido, algumas pessoas o invocam CONTRA o alcoolismo e não a favor. Logo não é “padroeiro dos cachaceiros”: http://www.cademeusanto.com.br/santo_onofre.htm
2- São Longino, ou Longuinho, nunca foi “protetor dos ladrões”, isso prova que foi um raivoso acatólico que forjou essa farsa contra Frei Damião. As pessoas rogam a São Longino, ou Longuinho para encontrar objetos perdidos.  http://www.paideamor.com.br/santos/sao_longuinho.htm
Ninguém precisa pedir para que a “obra” protestante seja perturbada por espíritos de vícios e de roubalheiras, ela já é naturalmente:
Patrick Means, em seu livro Men's Secret Wars (As Guerras Secretas dos Homens), numa pesquisa entre os “evangélicos” destaca: 64 por cento dos pastores evangélicos e leigos têm problemas com vício sexual, inclusive pornografia e outras atividades sexuais secretas. Especificamente, 25 por cento confessaram ter cometido adultério depois de casados e depois de se tornarem “evangélicos”.
E na roubalheira: integrantes da bancada evangélica do Congresso, receberam 58% do total da propina repassada a parlamentares pela máfia das ambulâncias, aponta o relatório da CPI dos Sanguessugas. Confira neste site evangélico que detalha as falcatruas evangélicas: http://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=354
X - Todo aquele ou aquela que, pertencendo ao aprisco católico, casar-se com alguém de credo evangélico, irá no inferno bodejar sem cessar, além de ser atormentado(a) pelo tridente de ferrabraz
1- Por fim, vê-se aqui que, quem criou tal farsa não é católico. O casamento entre católico e evangélico é permitido sim, com a aprovação do Bispo. É proibido só nos casos em que o casal não prometa batizar os filhos no credo católico. (Fonte: Cân. 1124; Cân. 1125; Cân. 1086 § 1.; Cân. 1108 § 1.)
2- “ferrabraz” nunca foi termo católico para indicar o Diabo.  O termo “ferrabraz” como sendo o Diabo é usado só pelos envolvidos em magia negra, como deve ser o autor dessa farsa.
Veja abaixo, que o termo “ferrabraz” não é associado ao Diabo pelas pessoas sérias:
Empresa Ferrabraz
Comunidade Terapêutica Ferrabraz
Rádio Ferrabraz
Funilaria Ferrabraz
Tudo não passa de mais uma mentira encomendada contra Frei Damião e que aqui cai por terra.
Sábio conselho é o de Jesus, aos difusores dessa mentira diabólica: “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44).

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A arqueologia confirma a Igreja Católica!

Em 2005, foram encontradas na cidade de Megido, em Israel, as ruínas de uma igreja que pode ter sido uma das primeiras da história. Segundo a perita em inscrições antigas, Leah di Segni (Universidade Hebraica de Jerusalém), “as letras, os nomes e a forma [dos mosaicos lá encontrados] apontam para antes de Constantino”. Diz que a cerâmica encontrada – potes de cozinha, jarras de vinho – é “do fim do período romano”, tal como os motivos desenhados. “A decoração é romana, não bizantina. E não temos nenhuma cruz no chão, temos peixes.” (v. mais em http://www.publico.pt/Cultura/arqueologos-israelitas-pensam-ter-descoberto-primeira-igreja-crista-na-terra-santa_1238019 )
Os fascinantes achados do interior do templo jogam por terra as falácias protestantes, segundo as quais o cristianismo primitivo, supostamente equivalente ao protestantismo atual, teria sido suprimido pela Igreja Católica mediante o enxertamento de doutrinas e práticas pagãs. Pois bem, ledo engano! Nesses últimos 2000 anos, a Igreja que permaneceu fiel a si mesma e à doutrina ensinada pelos apóstolos foi a Santa Igreja Católica!
Vejamos:
[...]Durante os primeiros trabalhos para a construção de mais um setor da cadeia foi achado junto do local um mikveh, ou seja pia batismal. Juntamente com ele as bases de uma grande construção e também mosaicos de grandes proporções com inscrições em grego.
..
http://www.cafetorah.com/node/94
..
Pia batismal pra que, se o batismo era exclusivamente por imersão? Aqui fica confirmado que o pedobatismo foi doutrina e prática da Igreja dos tempos apostólicos, e não introdução de Constantino ou qualquer baboseira parecida.
Ainda no referido site, consta a seguinte informação:
.
[...]Na terceira e mais importante inscrição foi achado “Ao Deus Yeshua em sua Memória”.
Portanto, fica confirmado que o reconhecimento da naureza divina de Cristo não foi adulteração posterior da doutrina cristã promovida pela Igreja Católica, como querem as testemunhas-de-jeová, e sim que esse reconhecimento constituía a própria doutrina.
Por fim, a igreja de Megido nos revela/confirma que o uso de representações era prática corrente entre os cristãos primitivos, a qual a Igreja Católica permanece fiel desde então, ao passo que as confissões protestantes a renegam sob a alegação de que são corrupções da doutrina introduzidas pelo paganismo (v. em http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/2008/08/surpresa-de-megido-e-igreja-crist-mais.html )
__ http://divinity.uchicago.edu/martycenter/publications/sightings/archive_2005/1215.shtml

domingo, 22 de julho de 2012

CALÚNIAS TORNAM AINDA MAIS AMADO O PE. CÍCERO


O Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa é médico e protestante da igreja presbiteriana em Recife. 






Diferente dos evangélicos que picham árvores e postes de madrugada, dos que invadem Igrejas católicas para depredar, dos que ligam som alto para perturbar as missas, dos que botam obstáculos nas ruas para atrapalhar as procissões, esse médico tem como modus operandi nas horas vagas, deslocar-se até ambientes católicos para depois escrever sutilmente criminosas ofensas contra o catolicismo, sempre baseando-se nos caducos sofismas protestantes e fontes vis de quinta mão.






Respondido por Fernando Nascimento





Pratica essa afoiteza contra o catolicismo, e jamais contra o islamismo, porque sabe que o cristão católico é pacífico. Como diz um ditado sertanejo, “formiga sabe que roça come.” 
Na sua vilipendiadora viagem ao Juazeiro, para desferir coléricos ataques aos romeiros e ao Pe Cícero, ele até levou sua, segundo o próprio, “bastante enauseada” esposa, talvez só para vomitar lá. Sua esposa, a exemplo dos vândalos evangélicos que picham postes e árvores de madrugada na terra do doutor, é um mero exemplo do mal que pode causar às pessoas o ódio disseminado por pessoas como o Dr. Samuel. 


Fazem as pichações acima em vão. Outro dia um estagiário me disse: - “um sujeito chamado "Marcos" pichou umas árvores e ainda colocou a hora.” – Referia-se ele a uma das muitíssimas pichações evangélicas que tinha o nome do apóstolo Marcos junto ao capítulo e versículo separados por dois pontos (:), como se fosse a hora do delito. (protestante separa as citações com dois pontos, católico usa vírgula), por aí se vê a confusão que espalha o protestantismo.

Dr. Samuel Fernandes
Magalhães Costa
Para quem tiver paciência, a reunião de embustes e ofensas do Dr. Samuel ao Padre Cícero, estão no link abaixo, sob o título “Aos pés do Padre Cícero...” o qual refutarei plenamente, mostrando de uma vez por todas a completa falta de conhecimentos deste cidadão sobre as Escrituras, sobre a própria religião que segue e sobre o Pe. Cícero:


Ele alega que estudou durante “quarenta madrugadas” a vida de Pe. Cícero, mas pela bibliografia que cita no final de seus embustes, na verdade passou as madrugadas vendo chanchada cinematográfica patrocinada por marxistas, lendo livro tardio de um gringo fantasioso, fuçando desmoralizadas fontes de quinta mão, fazendo omissões, tecendo conjecturas baseadas no ódio protestante e dando crédito à alegóricas estrofes de folguedos populares.

Sua intenção, na qualidade de protestante, é tachar os humildes romeiros de “idólatras”, atacar erraticamente as esculturas, acusar Pe. Cícero de “Ídolo” e de conivência com o cangaço, para pura e simplesmente atingir a Igreja Católica. O que provaremos com a Bíblia, os relatos das testemunhas oculares e preciosas fontes documentais de primeira mão, é exatamente o contrário, para que o doutor vá chorar por uma boa causa aos pés do Pe. Cícero, já que diz que viajou “615 quilômetros” para chorar pilhericamente.

A página que ostenta seus embustes, começa com um versículo pescado e distorcido para enganar os evangélicos, dando a entender que Jesus mandou “examinar” a Bíblia: 

"Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim." (João 5.39)”

[OBSERVAÇÃO: Que cultura, heim, médico! Toma Indicativo por Imperativo!]

Na verdade do contexto da frase acima, sem a tesoura protestante, Jesus está repreendendo os judeus (“Examinais”), que liam as escrituras (a lei, de Moisés, e não a bíblia atual) sem, no entanto, darem bolas para Jesus e ao que ele ensinava. Eis o contexto: “Examinais as escrituras (a lei), porque vós cuidais ter nela a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida. Eu não recebo glória de homens, mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.” (Jo 5,39-43).  Se agem hoje como aqueles judeus do passado, cabe aos evangélicos a mesma repreensão de Jesus por seguirem Lutero.

Desde agora, colocarei os argumentos furados do doutor na cor vermelha, e nossa pronta refutação segue em preto.



1. O doutor começa tropeçando numa simples interpretação bíblica, quando cita esta frase tentando erraticamente atingir os católicos: "Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o SENHOR, vosso Deus" (Levítico 26.1).”

Vê-se claramente aí, que Deus proíbe “ídolo”, e imagem de escultura de “ídolo”, ou seja, uma imagem de um ídolo que tomasse o lugar de Deus. O ídolo pode ser uma escultura, mas nem toda escultura é um ídolo. Por isso Deus mandou fazer muitas esculturas, mas nunca uma escultura de um ídolo: Deus mandou fazer IMAGENS de anjos (Ex 25,18-22); Deus mandou fazer IMAGEM de cobra (Nm 21,4-9); Josué e todos os juízes de Israel se ajoelharam diante da Arca que trazia IMAGENS (Js 7,6).

Em todas as passagens bíblicas a seguir, há determinação ou autorização de Deus para a confecção de imagens: (Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18), (Nm 21,8-9), (1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7), (1Cr 28,18-19), ( 2Cr 3,7,10-14; 5,8), (1Sm 4,4 e etc.). Os pastores nunca falam desses versículos.

Muitos malandros pastores e o Dr. Samuel usam esse sofisma que confunde qualquer escultura com ídolo, só quando querem desonestamente atacar os católicos. Mas para calar o Dr. Samuel, mostro no link abaixo, as várias esculturas de sua própria igreja presbiteriana e de outras evangélicas. Quando ele levará sua esposa “bastante enauseada” para vomitar lá?


Olha só as esculturas da Igreja presbiteriana do Dr. Samuel, no Rio de Janeiro e pelo mundo afora:





Olhe aí a gigante escultura do pastor Martin Luther King Jr. -  Quando o hipócrita Dr. Samuel vai levar sua “bastante enauseada” esposa para vomitar aos pés do pastor King, entre os romeiros evangélicos?


Espero que o hipócrita Dr. Samuel tenha aprendido que Pe. Cícero é só um padrinho dos romeiros e do povo, e não um “deus”, ou “ídolo” que ocupa o lugar de Deus Altíssimo. Até o mais humilde romeiro sabe distinguir isso e chama o padre de “Padim” e Deus de “Deus”. Se prestam homenagem a seu grande líder religioso, nenhum mal há nisso, pois os protestantes e evangélicos também o fazem. As Escrituras ensinam: “Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé.” (Hb 13,7).

Assim rasgamos o véu da ignorância do Dr. Samuel e dos evangélicos que ele engana usando a lei de Moisés:


 “E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório. Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (2Cor 3, 13-18)

ELES SÃO MAIS PODEROSOS DO QUE PODEMOS IMAGINAR




OS SANTOS TÊM OU NÃO TÊM PODER? Claro que têm! Mas, segundo dizem nossos irmãozinhos rebelados, os santos estão mortinhos da silva, nada sabem sobre o que se passa debaixo do sol e nada fazem a nosso favor porque nada podem fazer.
Entretanto a realidade dos santos é bem diferente dessa. Depois desta vida, os santos podem muito mais ainda que quando caminhavam conosco nesta vida. Eles recebem de Cristo o PODER de reinar, julgar e até de nos introduzir nos céus.

Autor: Oswaldo


Eles

1 - REINAM: "Se pelo pecado de um só homem reinou a morte (por esse único homem), muito mais aqueles que receberam a abundância da graça e o dom da justiça reinarão na vida por um só, que é Jesus Cristo!" (Romanos 5,17)

"Se soubermos perseverar, com ele reinaremos" (II Timóteo 2,12)

"Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra" (Apocalipse 5, 9-10)

"Feliz e santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo: reinarão com ele durante os mil anos" (Ap 20,6)

"Já não haverá noite, nem se precisará da luz de lâmpada ou do sol, porque o Senhor Deus a iluminará, e hão de reinar pelos séculos dos séculos" (Ap 22,5);


2 - JULGAM: 

"... disponho para vós o Reino, como o meu Pai o dispôs para mim, a fim de que comais e bebais à minha mesa em meu Reino, e vos senteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel". (São Lucas 22,29-30) 

"Não penseis que vos acusarei diante do Pai; Moisés é o vosso acusador, ele, em quem pusestes a vossa esperança." (São João 5,45) 

 "Se, portanto, o incircunciso guardar os preceitos da Lei, porventura sua incircuncisão não será considerada circuncisão? E o fisicamente incircunciso, cumpridor da Lei, julgará a ti que, apesar da letra e da circuncisão, és transgressor da Lei." (Romanos 2,26-27) 

 "O homem psíquico não aceita o que vem do Espírito de Deus. É loucura para ele; não pode compreender, pois isso deve ser julgado espiritualmente. O homem espiritual, ao contrário, julga a respeito de tudo e por ninguém é julgado." (I Coríntios 2,14-15); 

"Então não sabeis que os santos julgarão o mundo? E se é por vós que o mundo será julgado, seríeis indignos de proferir julgamentos de menor importância? Não sabeis que julgaremos os anjos? Quanto mais então as coisas da vida cotidiana?" (I Cor 6, 2-3)


"Vi então tronos, e aos que neles se sentaram foi dado poder de julgar. Vi também as vidas daqueles que foram decapitados por causa do Testemunho de Jesus e da Palavra de Deus, e dos que não tinham adorado a Besta, nem sua imagem, e nem recebido a marca sobre a fronte ou na mão eles voltaram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos". (Apocalipse 20,4);


Ao lerem tal, nossos amados irmãozinhos acabam pensando que tais poderes são de "mentirinha", um reles título de nobreza, pois para eles, somente Deus é poderoso. Outros, em lendo os versículos citados, acabam exclamando:


- Ah!!! Isto só acontecerá depois do JUÍZO FINAL, tanto assim que o verbo está no futuro: "reinarão"!!!....

Sim, está no futuro, porque o presente para nós é ainda aqui, nesta vida, e o futuro será, então, para depois desta vida.

3 - PODEM INTRODUZIR-NOS NO CÉU: 


Vejam, pois este versículo que prova que eles têm o poder de nos receber nos TABERNÁCULOS ETERNOS:

"Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos." (São Lucas 16,9).

O que são  "riqueza injusta" e quando ela nos irá faltar? 


Riqueza injusta é a que não nos pertence e que, no entanto, está a nossos dispor nesta vida, e das quais devemos fazer bom uso. Essa é constituída pela nossa vida, nossos talentos, bens materiais, pela oportunidade que temos de orar e, sobretudo, de aplicar os infinitos merecimentos de Jesus, de Maria e de todos os santos a favor de outrem. 

De tudo isso podemos dispor enquanto estivermos neste mundo, exceto no dia em que o Senhor, o dono de tudo, no momento que quiser, virá chamar-nos à sua presença para pedir-nos conta de nossa administração. 

Será nesse momento terrível que aqueles para quem usamos de misericórdia, virão em nosso socorro acolhendo-nos em suas casas, as moradas eternas.


E por que tais bens são chamado por Cristo como "riqueza injusta"?

Porque, ao abater as dívidas (pecados) desses nossos amigos, usamos de bens que, na verdade, não nos pertenciam... 

Ah, mas que ninguém fique preocupado!!!! 

Quem nos aconselha a fazer uso deles é o próprio dono!

OU TUDO, OU NADA! A FÉ SACRIFICAL

Assim insinuam os seguidores do Bispo Edir Macedo: "... ficam tentando tirar as pessoas da Fé sacrificial.
Alguns dos argumentos que eles usam é dizer que hoje não precisa sacrificar, pois Jesus teria sacrificado em nosso lugar. Eles dizem que não existe sacrificio no Novo Testamento.
E como o objetivo do blog Universo Universal é defender a Fé na Biblia e no Senhor Jesus, achei-me no dever de tratar desse assunto.
Primeiramente, a Biblia fala sim de Sacrificio no Novo Testamento. Veja Atos 4.34: “Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.”
 

Fonte: FIM DA FARSA

Autor: Fernando Nascimento




A “fogueira santa” da Igreja Universal do Reino de Deus  - IURD, é um evento que acontece duas vezes ao ano. Durante a campanha, os fiéis são incentivados a fazer sacrifícios financeiros tipo “tudo ou nada” se quiserem ver seus pedidos escritos num papel ser atendidos por Deus.

Em um dos blogs da igreja:




FOGUEIRA SANTA É BÍBLICA


verificamos que para justificar a feroz arrecadação financeira da anti-bíblica “fogueira santa” (ou famoso “tudo ou nada”), usa-se entre outros versículos, com um certo toque de desonestidade, o versículo (Atos 4,34) onde segundo eles dizem:

“Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.”

Pois bem, o que à primeira vista parece ser justo na citação do Blog, na verdade, é um ardil macediano. Eles simplesmente cortam a sequência do versículo na parte seguinte mais importante onde diz:

(35).“Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade.”

Veja abaixo o que realmente ensina esse trecho na Bíblia sem corte. Aproveitarei para grifar a parte astutamente omitida pelo Blog da IURD:

 “Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras e casas vendiam-nas, e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade.” (Atos 4, 34-35)

Ou seja: o dinheiro arrecadado dos que tinham muito, era distribuído entre os que nada tinham. No caso da IURD ela só recebe; repartir entre os necessitados, JAMAIS! 

Mas a desonestidade não para por aí, ao contrário do que faz a IURD, os Apóstolos não obrigavam ninguém a vender suas posses, quem quisesse livremente ficar com elas ou vendê-las e ficar com o dinheiro integral, podia, sem qualquer problema. O que não podia era mentir fingindo-se piedoso e dar parte do dinheiro dizendo que a posse custou só aquilo, como tentou fazer Ananias e foi castigado sob grave repreensão de Pedro:

“Pedro, porém, disse: Ananias, por que tomou conta Satanás do teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e enganasses acerca do valor do campo? Acaso não o podias conservar sem vendê-lo? E depois de vendido, não podias livremente dispor dessa quantia? Por que imaginaste isso em teu coração? Não foi aos homens que mentiste, mas a Deus. (Atos 5, 3-4)

Esse trecho de (Atos 5) acima, também é citado no Blog, sem explicar a partilha entre os necessitados e a não obrigatoriedade de vender os bens e dar o dinheiro da venda.

Como vimos, o dinheiro doado voluntariamente que os apóstolos recebiam, repartiam entre os necessitados, a ponto de Pedro e Jesus nem terem dinheiro para pagar seus impostos (S. Mateus 17,24-27), por isso (Atos 4, 34) diz que não havia “nenhum necessitado” e (2 Coríntios 9,9) diz“Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre.”

E assim continua a fazer a única Igreja apostólica de fato, A Igreja Católica:

Doações do Papa aos países pobres:




CONSELHO PONTIFÍCIO


A IURD só recebe, e gasta no luxo do bispo Edir Macedo deixando seus seguidores endividados, para isso adultera a Palavra de Deus, omitindo a parte onde ensina a partilha. O ex-pastor da IURD, Gustavo Rocha, relata como o bispo Edir Macedo o instruía a tirar dinheiro dos fiéis e a depositá-lo em contas no exterior. Afirma que o dinheiro dos fiéis era usado para investimentos na TV Record. “Em 2003, fizemos com os fiéis de Nova York uma campanha para arrecadar US$ 1 milhão. Foi com esse dinheiro que a Record montou o estúdio em Manhattan”, diz. As ligações de Gustavo com a igreja são comprovadas por documentos como passaporte, contracheques e fotos. Confira:


Uma refutação especial cabe a este outro trecho citado pelo Blog:

“Entretanto, o povo sacrificava sobre os altos; porque até àqueles dias ainda não se havia edificado casa ao nome do SENHOR.” (1 Reis 3.2)

Hoje, temos uma casa edificada com o nome do SENHOR (a igreja).

E Deus vendo que Salomão ofereceu o seu melhor, Deus apareceu para Salomão e disse: “Pede o que queres que eu te dê.” (1 Reis 3.5)

Ou seja, Salomão também ofereceu sacrifício para atingir um objetivo".

Resposta: ora, esse trecho de (1 Reis 3,2), refere-se ao tempo em que ainda não havia se construído o templo de Salomão, e depois do templo construído os sacrifícios de animais continuaram, nada tendo aí a ver com a igreja. E quando Salomão pediu a Deus, pediu sabedoria, e não riqueza ou dinheiro, como ensina a IURD.

“E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo; Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará.” (1Reis 3,11-12)

Buscando apoio para enganar ainda mais os fiéis, o Blog da IURD ignorando o sacrifício suficiente feito por Cristo, segue recorrendo ao antigo sacrifício de animais do Velho Testamento, sacrifício este, há muito recusado por Deus.

A Bíblia é um livro que contém os ensinamentos de Deus e retrata a história da evolução da fé judaico-cristã conforme os desígnios desse mesmo Deus. Quem honestamente conhece a Bíblia sabe que o sacrifício de animais é coisa do passado e apesar do Blog da IURD citar o “Korban”, antigo sacrifício de animais feito pelos judeus, o judaísmo já não o pratica, pois o próprio Deus disse:

“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios?- diz o SENHOR - Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes(Isaías 1,11).

Maimônides, um dos famosos judeus medievais, concluiu que a decisão de Deus de permitir sacrifícios era uma concessão às limitações psicológicas do homem. O Rei Davi em um de seus Salmos diz que não é a gordura dos animais que vai aplacar a ira de Deus.

Confirmando isso relata Samuel: “Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.“ (1 Samuel 15,22)

Que isso sirva contra a desobediência dos pastores da IURD, que teimam em pregar o sacrifício de animais, ainda que animais impressos nas cédulas do dinheiro brasileiro , como forma de conseguir graças junto a Deus.

Há dois mil anos, Jesus, o Filho de Deus, veio ao mundo, se ofereceu em sacrifício pelas almas e fundou sua Igreja onde jamais se fez sacrifícios de animais, provando-se assim o fim desta prática judaica.


Ele mesmo, o Filho de Deus, chicoteou os vendilhões do templo e pôs a correr os bois, ovelhas e pombas que eram vendidos aos pecadores, para o sacrifício. (S. João 2, 13-22)

No livro de Malaquias, último livro do Velho Testamento, em lugar daqueles antigos sacrifícios, Deus proclama o novo modo de apresentar-lhe o sacrifico verdadeiro:

“Mas desde o nascente do sol até ao poente é grande entre os gentios o meu nome; e em todo o lugar se oferecerá ao meu nome incenso, e uma oferta pura; porque o meu nome é grande entre os gentios, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Malaquias 1,11)


Observe aí, a oferta pura e o incenso, que nunca são oferecidos pelas seitas evangélicas.

No versículo seguinte, Deus adverte como que contra os que hoje, enganados pelos pastores desprezam o incenso e o alimentos consagrados na Eucaristia:

“Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do Senhor é impura, e o seu produto, isto é, a sua comida é desprezível.” (Malaquias 1,12) (Almeida corrigida e revisada fiel)


O Apóstolo Paulo detalha estes alimentos que é de fato o único sacrifício aceito por Deus:

“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.” (1Coríntios 11,26-30) (Almeida corrigida e revisada fiel)


Vemos aí biblicamente, que o suficiente sacrifício feito por Cristo, o cordeiro de Deus, e repetido nos alimentos consagrados da Eucaristia, é o único sacrifício solicitado por Deus, nada tendo a ver com o que ensinam os pastores da IURD que distorcem e mutilam as Escrituras para obter dinheiro dos incautos.

Em outro site da IURD, o próprio Edir Macedo aparece em entrevista em:


pescando mais alguns versículos de seu contexto para sorrateiramente justificar sua rentável “fogueira santa”, onde alega: Como diz a passagem bíblica: “Vindo, porém, uma viúva pobre depositou duas pequenas moedas (…). Em verdade, vos digo que está viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes” (Marcos 12.42,43).”

Veja o que de fato diz o contexto de onde foi pescado este trecho:

"E, (Jesus) ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças, E das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias; Que devoram as casas das viúvas, e isso com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação. E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento." (Mc 12, 38-44)

"E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios! E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada. E, assentando-se ele no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João e André lhe perguntaram em particular: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir. E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." (Mc 13, 1-6)

Observe que Jesus foi ao Templo exatamente criticar a atitude dos escribas que roubavam até as viúvas, prometeu que o templo seria derrubado e ainda mandou nos guardarmos da laia dos enganadores que os apóstolos viram ali, porque muitos virão em seu nome e enganarão a muitos.

No velho testamento, o profeta Elias, ao ver que os profetas de Baal queria enganar o povo, fez duas fogueiras similares, uma para ele e outra pros enganadores e disse: “... e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus.” (1Reis 18, 24)

A fogueira de Elias (que não tinha dinheiro na jogada), foi acesa com fogo do céu, a de Edir Macedo, tal qual a dos enganadores do passado, não incendiou, e é acesa sempre como o isqueiro do pastor.

Assim agem os falsos profetas de Baal de nossos dias.

Cai a farsa.

sábado, 21 de julho de 2012

Desmascarando mentiras de um pretenso "doutor"

Revirando os arquivos do meu computador, tive a satisfação de encontrar cartas de uma antiga e longa polêmica.

Refiro-me a um protestante que, derrotado em seus disparates contra o batismo de infantes, partiu desesperadamente para um frustrado ataque ao primado de São Pedro.

Duas razões explicam o título de doutor, com o qual coroamos ironicamente nosso pretenso desafiador.

A primeira por se tratar de alguém que se apresenta como se fosse um erudito teólogo, historiador e gramático, considerando-se um expert conhecedor do grego e do aramaico, além de usurpar para si a qualidade de intérprete infalível das Sagradas Escrituras.

A segunda razão, de menos importância, justifica-se pelo fato de não mencionarmos, nesta ocasião, o legítimo nome de nosso adversário, uma vez que o debate precedeu a criação de nosso site e as cartas foram trocadas em particular.

Mesmo sendo importante saber a quem se combate, é, sobretudo, o triunfo da verdade sobre os erros o que realmente importa.

O motivo pelo qual decidimos divulgar esse debate é tão somente contribuir para que outras almas sinceras aproveitem dos argumentos nele contidos, para também defender nossa augusta Fé Católica dos ataques de seus inimigos.

Primeiramente, apresentaremos nossa resposta com as devidas refutações aos desatinos do protestante. Ao final estará, na íntegra, o conjunto de tolices que o inimigo do papado teceu contra São Pedro e seu incontestável primado.
 


Abraão: a rocha do Antigo Testamento


Silenciado com uma amarga derrota sobre o batismo, eis que o erudito doutor emerge de seu profundo silêncio, reassumindo sua cátedra de fiel repetidor das heresias protestantes.

Já não bastasse o fracassado ataque ao batismo de crianças, agora pretende salvar seu diploma de heresias com fúteis ataques ao primado de Pedro.

Em sua primeira asnice, você nos garante que Deus é a única rocha do Antigo Testamento: 

“No Antigo Testamento Petra nunca é usado para qualquer homem, mas só para Deus” (Palavras do “doutor”. O negrito é meu).

Fazendo jus ao diploma que se arroga, você omite a prova contra sua primeira pseudo-tese:

“adtendite ad petram unde excisi estis... adtendite ad Abraham patrem vestrum”. (Is LI,1-2, Vulgata Latina).

“Olhai para a rocha da qual fostes talhados... Olhai para Abraão, vosso pai,...” (Is LI, 1-2).

Renegando a rocha petrus, sua primeira e falida tese cai perante a rocha Abraão.

Para seu desespero, a Sagrada Escritura nos revela não uma, mas duas rochas: Abraão do Antigo Testamento e outra, Petrus, do Novo Testamento. Ambos foram designados por “rocha” e tiveram seus nomes mudados: Abraão tornou-se pai e chefe das nações; Pedro, o pastor supremo da Igreja de Cristo.

Qual será sua reação contra essa outra rocha que esmaga sua tese luterana? Extirpará, à moda Lutero, o Livro de Isaías do Cânon protestante por atribuir a um homem a qualidade de petram?

“Ai de vós, doutores de mentiras, ai de vós...”.



Somente Cristo é Pedra?


Seguindo fielmente a cartilha protestante – em oposição ao livre-exame pessoal – você apresenta passagens que afirmam ser Cristo a pedra e não Pedro.

Ora, que Cristo é de fato a pedra angular do cristianismo, nunca se contestou. Não é esse o cerne da polêmica. A questão é se Pedro foi também designado por Cristo como pedra de sua Igreja.

Obviamente que seu protesto será imediato, dizendo, como prescreve seu manual de mentiras, que não pode haver duas pedras como fundamento da Igreja. Só Cristo é a pedra, dizem os discípulos de Lutero.

Abrindo o Evangelho de São João, deparo-me com a seguinte afirmação de Nosso Senhor: “Eu sou a luz do mundo” (S. João VIII, 12).

Aplicando a lógica protestante, teríamos que admitir que somente Cristo é Luz do mundo. No entanto, ao abrir o Evangelho de São Mateus, encontro semelhante afirmação de Cristo direcionada aos seus apóstolos: “Vós sois a luz do mundo” (Mt V, 15).

Haveria aqui uma contradição? Absolutamente, não. A confusão só existe na cabeça teimosa de quem se atreve a confiar mais no próprio juízo do que no ensino infalível da Igreja que é Coluna e sustentáculo da verdade (1Tm III,15).

Conforme os Evangelhos, existem duas luzes do mundo: Cristo e os apóstolos. Cristo, fonte de luz, e a outra, reflexo dessa fonte. Cristo é o sol e os apóstolos os espelhos que, iluminados, refletem essa luz no mundo.

Prosseguindo, encontramos no Evangelho de São Marcos a seguinte afirmação de Nosso Senhor:

“Só Deus é bom." (Mc X,18)

Pensaria você que não há nada de bom na criação e, muito menos, bons homens, porque disse Cristo que somente Deus é bom? Impossível! Não há como admitir tamanha bobagem protestante.

Evidentemente, só Deus é bom no sentido de que Ele é a própria bondade e a fonte de todo bem. Mas essa verdade não exclui a bondade existente nas coisas criadas: “Pois tudo o que Deus criou é bom". (ITm IV,4)

Novamente temos Bom e bom, assim como há Luz e luz. E por que não duas pedras? Na verdade é uma necessidade que se justifica. Pedro, sendo humano, fraco e limitado como todo homem, também necessitava de um apoio, um firme sustento que o conservasse inabalável como chefe supremo da Igreja. Ora, uma rocha só pode sustentar algo se ela também estiver cravada em local firme. Por isso Cristo sustenta Pedro que por sua vez sustenta a Igreja. Logo, Cristo também sustenta a Igreja. 

Esse raciocínio é tão coerente quanto a existência de duas luzes, como já explicamos. Mas sua teimosia vai além. Buscando desesperadamente socorrer sua tese que naufraga no oceano das mentiras, você recorre à seguinte passagem da Epístola de São Pedro:

“Chegai-vos a ele [Cristo], a pedra viva, rejeitada, é verdade, pelos homens, mas diante de Deus eleita e preciosa. Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, prestai-vos à construção de um edifício espiritual, para um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por Jesus Cristo” (1Pd II, 4-5).

Exercendo o desastroso e contraditório livre-exame, você formula a seguinte interpretação pessoal:

“Pedro diz que os discípulos são pequenas pedras na grande construção que é a Igreja, sendo Jesus a pedra principal. É como se os discípulos fossem tijolos. Isso explica quando Jesus diz: “Tu és Pedro”, de certa forma Pedro também é uma pedra, mas não é a pedra angular, nem a Rocha”.

Auto lá! Já disse e torno a repetir que Cristo é EVIDENTEMENTE a Pedra principal de sustentação da Igreja. Creio que não lhe seja de difícil compreensão que Cristo, sendo Deus, não pode confundir-se e muito menos contradizer-se.

Em harmonia com essa verdade, pergunto-lhe:

Se Pedro é apenas uma pedrinha em nada distinta dos demais discípulos, por que somente a Pedro Cristo se dirigiu como pedra sobre a qual Ele edificaria sua Igreja? Por que essa especial singularidade de Cristo a Pedro?

Dizer que São Pedro não foi privilegiado como pedra de sustento da Igreja é considerar as ações de Deus ocas e sem sentido.

Cristo disse “Tu és Petrus”, no singular, e não “vós sois Petrus”.

Não há uma passagem sequer em que Cristo tenha dito a outro apóstolo que seria “a pedra sobre a qual Ele haveria de edificar a sua Igreja”.

Sobre a questão de Pedro ser pedra ou pedrinha, vamos tratar a seguir, desmascarando mais uma de suas inúmeras tolices.
 


Pedro: pedrinha ou Rocha?


Insistindo cegamente em seu condenado exame pessoal, você agora recorre ao Evangelho de São João na tentativa de salvar sua ultrapassada “tese” de que Pedro seria uma mera pedrinha, enquanto Cristo, uma grande Rocha.

Sem pensar, ou pensando, você apresenta como base de sua argumentação uma passagem que, longe de contradizer a interpretação católica, a confirma:

“Ele o conduziu a Jesus. Fitando-o, disse-lhe Jesus: ‘Tu és Simão, filho de João; chamar-te-ás Cefas’ (que quer dizer pedra)” (S. João I, 42).

A partir disso, você pensa ter refutado a doutrina católica sobre o Primado de Pedro. Mas, como sempre, a malícia protestante novamente é flagrante.

A fórmula do seu sofisma bem ignorante seria a seguinte:

Pedro é Cefas que é pedra.

Cristo é petra que é rocha.

Logo, teríamos Pedro que é pedra e Cristo que é rocha.

Esse seria seu suposto trunfo contra a verdade do primado. Mas onde está o equívoco desse raciocínio que não passa de uma distorção serpentina? Justamente nos termos Cefas e petra.

Você simplesmente esquece ou omite que Cristo falava aramaico e não grego. A certeza disso é comprovada justamente pela palavra Cefas, entre outras, que foram preservadas nos Evangelhos.

Considerando o aramaico, língua de Nosso Senhor, a palavra utilizada em Mateus XVI, 18, não foi petrus ou petra, que é grego, mas unicamente Cefas:

“tu és Cefas e sobre esta Cefas edificarei minha igreja”.

No aramaico não há diferença verbal entre Pedro e pedra. Nessa língua a palavra pedra (Cefas) não possui gênero, assim como no francês, onde sempre se usou pierre tanto para Pedro quanto para rocha.

“Et moi, je te dis que tu es Pierre, et que sur cette pierre je bâtirai mon Église” (Mt XVI,18).

Caso Cristo desejasse contrastar uma pequena pedra de uma grande Rocha, deveria ter usado a palavra aramaica evna (pequena pedra), mas não usou. Cristo e Pedro são unicamente Cefas, que significa rocha. Porém, ao fixar-se tão cegamente no grego você esqueceu que Cristo falava aramaico.

Para elucidar melhor o assunto, transcrevo a explicação do Padre Leonel Franca:

Cristo falava aramaico. Ora, em aramaico, nenhuma diferença verbal entre Pedro e pedra. Traduzido à letra, o texto original de S. Mateus diria: Tu és pedra (Kefa) e sôbre esta pedra (Kefa) edificarei a minha Igreja” (Pe. Leonel Franca. A Igreja, a Reforma e a Civilização. 7ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1958, p. 29. O negrito é meu).

Está aí: “tu és Kefa, e sobre esta kefa”. Nada de petrus ou petra.

É certo que você não poupará protestos dizendo que o argumento parte de um padre católico. Todavia, se esse é o problema, transcrevo a explicação de um protestante bem mais honesto do que certos luteranos de seitas de esquina:

“Pedra não é nem a confissão de Pedro, nem Cristo... Interpretações que o contexto não admite, mas o próprio Pedro. Falando siríaco, Cristo não empregou nenhum apelido, mas em ambos os incisos disse Cephas, como em francês o termo pierre designa tanto o substantivo próprio como o apelativo.” (J. G. Rosenmüller, Scholia in N. T., 6ª ed., Norimbergae, 1815, I, p. 336 apud  Pe. Leonel Franca. Polêmicas, 2ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1953, p.365. O negrito é meu).

E veja o que diz um outro protestante que concorda com a interpretação católica:

"Nous nous plaçons encore ici sur le terrain qui leur est le plus favorable [aos católicos] parce qui'll est à nos yeux le seul vrai; et nous admettons que ce passage renferme une promesse spéciale fait à Saint Pierre" ["Nós nos colocamos ainda aqui num terreno que lhe é mais favorável (aos católicos) porque ele é, a nossos olhos, o único verdadeiro; e nós admitimos que essa passagem contém uma promessa especial feita a Pedro"] (P. F. Jalaguier, De l’Eglise, Paris 1899, p. 219 apud Pe Leonel Franca. A Igreja, a Reforma e a Civilização. 7ª ed. Rio de janeiro: Agir, 1958, p 33. O negrito é meu).

Só pelo fato de que Cristo falava aramaico, fica liquidada sua argumentação. Além do mais, deveria você saber que o Evangelho de São Mateus não foi escrito em grego, mas em hebraico, como atesta Santo Irineu no século II:

“Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles...”. (S. Irineu. Adv. Haer. L. III, c. 1, n. 1 apud Pe. Leonel Franca. A Igreja, a Reforma e a Civilização. 7ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1958, p. 69 e 70).   

Também há o testemunho de Eusébio de Cesaréia:

“Quanto a Mateus, compôs os discursos  [do Senhor] na língua hebraica...” (Pe Leonel Franca. Protestantismo no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1952, p.265. O negrito é meu).

Esse fato só vem a corroborar com a fórmula original: “Tu és Cefas, e sobre esta Cefas...”.

E o que é Cefas? Uma rocha inabalável.

Na língua de Cristo e na língua original do Evangelho de São Mateus, Pedro e Cristo são unicamente Cefas! Ambos são rochas!

Pretendendo ser um perito em grego, acabou revelando sua ignorância em aramaico.

Mas quem disse que o grego contraria a interpretação católica? Isso é delírio seu.

A tradução grega do Evangelho de S. Mateus em nada lesou a legitimidade do Primado de Pedro. E para sua surpresa, é um protestante quem nos garante isso:

“O Novo Testamento foi escrito em grego Koiné... E no grego koiné, tanto ‘petros’ quanto ‘petra’ significam “rocha”. Se Jesus quisesse chamar Simão de “pedrinha”, usaria lithos...” (D. A. Carson, The exporsitors Bible Commetary {Grand Rapids: Zonderva, 1984} Frank E. Gaebelein, ed., 8:268)”.

De acordo com o estudioso protestante, tanto “petrus” quanto “petra” significam rocha. O termo para designar pequena pedra é lithos.

Para somar voz com o argumento protestante, transcrevo as palavras de um ex-protestante, Dave Amstrong:

“No grego koiné do NT as palavras petros e petra não possuem significados distintos... A palavra para designar “pedra pequena” é lithos. Por exemplo, em pedras, lithos, em pães; em Jo 10,31, os judeus apanham pedras, lithos, para apedrejar Jesus” [http://www.geocites.com.br. O negrito é meu].

Segundo o parecer dos estudiosos [incluindo protestante], petrus e petra são sinônimos e não termos opostos.

Você apresenta mais dois supostos entraves para o Primado de Pedro, mas que não passam de devaneios de sua pobre cabeça ofuscada pelas brumas exegéticas de sua surrada cartilha luterana.

Vejamos o primeiro:

“Os teólogos romanos dizem que no aramaico, Kephas sifnica pedra. Mas, no aramaico, Kephas não é traduzido por Petra, pedra, mas por Petros, fragmento de pedra”. (O negrito é meu).

Mas que confusão! No desespero de provar um suposto equívoco católico, você simplesmente cai em patente contradição. 

Veja em destaque:

“... no aramaico, Kephas não é traduzido por Petra, pedra, mas por Petrus, fragmento de pedra” (O negrito e os destaques são meus).

Conclusão:

1) Kephas ou Cefas não é pedra no aramaico;

2) No grego, Kephas ou Cefas é traduzido por Petrus e não por petra;

Primeiramente você citou João I, 42 para provar que Kephas ou Cefas é pedra. No entanto, ignorando a mesma referência, você me diz que Cefas não quer dizer pedra?

Afinal, Cefas é ou não é pedra?

A passagem diz que é: “Ele o conduziu a Jesus. Fitando-o, disse-lhe Jesus: ‘Tu és Simão, filho de João; chamar-te-ás Cefas’ (que quer dizer pedra)” (S. João I, 42).

Portanto, NO ARAMAICO, língua de Nosso Senhor, Cefas significa pedra.

Permita-me corrigi-lo quanto à formulação de sua frase, que suponho, seria assim:

“... NO GREGO, Kephas (do aramaico) não é traduzido por Petra, pedra, mas por Petrus, fragmento de pedra”.

Agora sim temos uma objeção corretamente formulada. Mas, como você falha até mesmo na construção de seus questionamentos, peço licença para construí-la, de tal forma, que dê mais ênfase no seu real objetivo.

Se Cefas é petra, por que a versão grega do Evangelho de São Mateus traduz o nome de Pedro por petrus e não por petra? 

Passo a responder.

Por que grego e aramaico possuem estruturas gramaticais diferentes. No aramaico pode-se usar Cefas nas duas partes da frase. Já no grego, isso não foi possível de ser mantido. Como a palavra grega “petra” é feminina, ela não pôde ser utilizada para designar o novo nome de Simão que é masculino. Por isso a distinção – no grego – entre petrus e pedra, foi preferida pelo tradutor para manter a concordância:

“O tradutor grego de S. Mateus preferiu no primeiro membro masculino  que tem o mesmo radical que πετρα e significa também pedra, rocha, porque a desinência masculina melhor se adaptava a um nome de homem. Os helenistas chamaram Pedro de Cephas; o tradutor seguiu o uso corrente.” (Pe. Leonel Franca. A Igreja, a Reforma e a Civilização. 7ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1958, p. 29. O negrito é meu).

O tradutor nem imaginava que séculos depois os hereges protestantes fariam tamanha confusão com duas palavras que, como provado, são sinônimas. 

Desmascarado seu primeiro suposto entrave protestante, passemos ao segundo.



Os pronomes demonstrativos


Disse você:

Na língua portuguesa existe uma diferença entre ESTA e ESSA. Esta com T e essa com SS são pronomes demonstrativos. Eles indicam o que é meu ou do outro; assim como perto e longe.

Este carro: meu carro (sic!).
Esse carro: carro de outro (sic!)

Na tradução da bíblia para o português Jesus diz: “sobre esta pedra” indicando que Jesus fala de si mesmo. Até na tradução católica está com T. Essa diferenciação não existe no grego original, a palavra é tautê (tauth)”.

***

Vejamos agora suas trapalhadas gramaticais.

Após revelar-se um desastre como exegeta, agora você revela-se uma catástrofe em gramática. Errou no grego, errou no aramaico e agora também erra no português. Que feio. Não conhece nem português e atreve-se a querer explicar grego.

Segundo sua análise gramatical, os pronomes demonstrativos (este e esse ou esta e essa) designam um bem que me pertence ou que pertence a outro.

Deixemos de lado sua definição duvidosa e vejamos o que diz um verdadeiro entendedor de gramática.

Pronome demonstrativo “este”:

“Designa pessoa ou coisa próxima de quem fala: Este livro é meu” (Eduardo Martins. Manual de redação e estilo. São Paulo: O Estado de São Paulo, 1990, p. 165).

Pronome demonstrativo “esse”:

“Indica pessoa ou coisa um pouco afastada de quem fala ou próxima de um interlocutor: Por favor, traga-me esse livro” (Op. cit.).

Para que você confirme a definição dada pelo autor que utilizamos, procure em qualquer Gramática da Língua Portuguesa.

Nunca se ensinou em nenhum lugar que os pronomes demonstrativos este e esse indicam algo que é meu e algo que é de outro. O correto é que um indica algo próximo de quem fala e o outro, algo distante de quem fala ou próximo da pessoa com quem se fala.

Os pronomes demonstrativos são utilizados para delimitar a distância de um objeto ou pessoa, em relação àquele que fala. Lamentavelmente você confundiu pronome possessivo (meu, minha, seu, sua) com pronome demonstrativo (este, esta, esse, essa).

Como se atreve você a se meter em fazer exame de textos Sagrados, se nem gramática sabe?

Considerando a correta definição gramatical e aplicando à fala de Nosso senhor, o pronome “esta”, indica que Pedro (a pedra) estava próximo de Cristo.

Ainda sobre os pronomes este e essa, você disse o seguinte: “Essa diferenciação não existe no grego original, a palavra é tautê (tauth)” (negrito é meu).

Agradeço a confissão. Pois, se essa diferença entre os pronomes “este” e “essa” não existe no grego original, fica liquidada, mais uma vez, essa tola argumentação sua. Basta-nos recorrer ao grego ignorando a tradução portuguesa, e caso encerrado novamente.

Tentando ainda salvar sua infundada oposição ao primado, você mais uma vez mutila a gramática portuguesa com sua desastrosa análise. Consultando sua nova gramática da ignorância, conclui:

“O demonstrativo tauth (esta) encontra-se no feminino, ligando-se, portanto, gramatical e logicamente à palavra feminina Petra, à qual imediatamente procede. O demonstrativo feminino não pode concordar em número e gênero com um substantivo masculino”.

Para desmascarar mais essa manobra de sua ignorância protestante, utilizarei um exemplo retirado da obra do Pe. Leonel Franca que lhe será, sem dúvida, uma boa aula de gramática.

Imaginemos a seguinte frase:

“Eis a baía de Guanabara; neste porto magnífico pode ancorar a maior esquadra do mundo”.

Aplicando sua “lógica”, o demonstrativo “neste” não teria qualquer relação com a expressão precedente, baía de Guanabara, e assim seria porque o demonstrativo (neste) está no gênero masculino, concordando com o porto, enquanto Guanabara é nome próprio do gênero feminino (Pe. Leonel Franca. Protestantismo no Brasil, 3º ed. Rio de Janeiro: Agir, 1952, p.213).

Segundo sua gramática protestante, o demonstrativo “neste” só teria relação com “Guanabara” se estivesse no feminino. Portanto, destruindo as regras da concordância, a frase deveria ser construída da seguinte forma:

“Eis a baía de Guanabara, nesta porto magnífico...”

Deus do Céu! A gramática mais uma vez “agoniza”.

O absurdo é tão evidente que dispensa quaisquer comentários.



Conjunções aditivas e adversativas


Não pense que sua lambança gramatical tenha acabado. Sua incompetência como gramático pode ser ainda demonstrada com uma análise gramaticalmente séria da passagem em questão. E uma análise correta não permite outra interpretação senão a de que São Pedro é a pedra mencionada por Cristo em ambos os incisos da frase.

Disse Cristo:

"tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja".

Para que fique ainda mais claro o erro gramatical de sua interpretação, é necessário explicar a diferença entre conjunções coordenativas aditivas e adversativas.

Conjunções coordenativas aditivas: exprimem soma, adição de pensamento.

Exemplos:

Tomei café e saí.

Teresa não fala nem ouve.

Conjunções coordenativas adversativas: exprimem oposição, contraste, compensação de pensamento.

Exemplos:

Os professores trabalham muito, mas ganham pouco.

Fabiana é super inteligente, mas é Paulo que eu admiro.

Explicada a diferença entre ambas as conjunções, segue a pergunta: qual a conjunção utilizada por Cristo em Mateus XVI,18? Justamente a conjunção coordenativa aditiva “e” que, segundo sua função, exprime adição de pensamento ou idéia.

A conjunção “e” exerce a função copulativa (ligação), e não de oposição, como deseja sua miopia protestante.

Assim sendo, a segunda oração – sobre esta pedra edificarei minha Igreja – está ligada à primeira oração – tu és Pedro – pela conjunção “e”.

Pela regra gramatical, há uma adição e não uma oposição de pensamento. A conjunção aditiva da passagem vincula a edificação da Igreja ao sujeito da primeira oração, que é Pedro. Caso Cristo desejasse edificar sua Igreja sobre si mesmo, a conjunção a ser utilizada deveria ser adversativa.

Gramaticalmente, a falsa interpretação protestante só teria razão se a passagem estivesse assim:

“tu és Pedro, mas (oposição) sobre esta pedra edificarei minha Igreja” ou ainda “tu és Pedro, porém, sobre esta pedra edificarei minha Igreja”

Nos dois casos temos conjunções adversativas, ou seja, uma oposição entre a segunda e primeira oração, diferente da função aditiva da conjunção “e”.

Esse mesmo raciocínio foi também utilizado por Padre Leonel em sua obra contra o protestantismo no Brasil:

“Como referir o segundo membro do verseto a outrem que não a Pedro? Não é só todo o contexto, como já vimos, que elimina essa interpretação; é a própria construção gramatical do texto que a exclui sem possibilidade de relutância racional. Entre o primeiro e o segundo hemistíquio do verseto, o evangelista interpôs uma conjunção copulativa: tu és pedra e sobre esta pedra [...] para indicar que a pedra do segundo membro é a mesma de que se fala no primeiro; se fora outra, impunha-se em grego a adversativa...” (Pe. Leonel Franca. Protestantismo no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1952, p.212).

Por isso se vê que apenas a construção gramatical da frase é suficiente para derrubar a tola oposição protestante contra o primado.

O próprio contexto da passagem da promessa de edificação da Igreja mostra uma referência ininterrupta à pessoa de Pedro: “Eu te declaro... tu és Pedro... Eu te darei...”.  Somente alguém com uma profunda ignorância gramatical para não perceber o óbvio.

Diante do que expusemos, é impossível, gramaticalmente e teologicamente, dizer que São Pedro não é a pedra sobre a qual Cristo edificou sua Igreja. Não há como estabelecer outra interpretação. Isso só seria possível se assassinássemos a gramática como faz você e seus asseclas protestantes.

Lamento muito dizer-lhe, mas você merece um ZERO como teólogo, um ZERO como exegeta e um ZERO como gramático. O seu diploma de heresias lhe é justo pelas charlatanices que repete dos manuais capengas do protestantismo.


In Jesus et Maria, semper
Eder Silva


Continua...



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