Milagre o Testemunho da Verdade

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Testemunhos de um Muçulmano

 
         “Sim, em Abril de 1968, fazia eu os meus estudos. Em geral eu estudava à noite, porque, nessa época do ano, há calor, então prolonga-se a vigília. E depois, isso começou – era à noite, pela 8 ou 9 horas – começámos a ouvir gritos  que vinham da rua, da região da igreja. Então perguntei ao pessoal que trabalha em nossa casa o que se passava lá fora.
         Contaram-me que havia uma manifestação, sem dúvida, perto da igreja. Mandei alguém até lá para observar o que se passava, porque aquilo aumentava. Disse-nos que havia pessoas que tinham observado luzes, alguma coisa, truques que não eram normais.
         Não liguei importância por ser “demasiado belo” para acreditar nisso.  Mas isso prosseguiu toda a noite. E depois, no dia seguinte, os vizinhos começavam a relatar, começavam a dizer..., contavam histórias, que existiam visões, truques. Por isso, de manhã, fui a pé e achei vestígios de um povo que era extraordinário, lá em baixo: maços de tabaco por todo o lado, latas de conserva, etc.
         Foi então que o jardineiro da igreja, que também era o nosso, veio e me relatou o que se passara no dia anterior, que haviam ror de gente e que isso causava uma algazarra, que havia muitas pessoas descontentes e outras satisfeitas com o caso. As pessoas descontentes afirmavam que isso não era jogo limpo, que essas coisas se não discutem, etc.
         Então, na noite imediata. Isso levou-me a tomar uma posições, a preparar-me para ver a coisa. Havia então a garagem, (a garagem, pouco depois, foi demolida, para proporcionar um espaço mais amplo) edifício que estava em frente da igreja. Preparei tudo: binóculos, máquina fotográfica, para observar quanto pudesse acontecer nesse local.
         Então – eram umas 7 horas – começaram a juntar-se multidões enormes, massas... porque o barulho dominava toda a cidade. E depois a minha instalações não funcionou: todas as pessoas se achavam nos telhados, havia empurrões, era terrível! Nessa altura disse eu: “Bom! Volto para casa!”, e vim para aqui.
         A dizer a verdade, eu receava pela casa, por minha mãe, sobretudo porque o escuro era maior e não se descortinava fosse o que fosse. Até que – os gritos começaram. Era o inicio da Aparição. Neste momento, não fui capaz de descer, porque a multidão chegava à porta de casa (mediam uns 300 metros entre a igreja e a nossa casa).
         Era impossível chegar lá... então, por volta da meia noite, houve companheiros que vieram, que bateram à porta: eram companheiros de escola e sabiam que eu morava ali. Disseram-me: “Temos sede”. Beberam. Aqui em nossa casa havia um como que pequeno café: todos os que conheciam a nossa casa vinham.
         Depois, inesperadamente... entre os rapazes que bateram à porta havia um espadaúdo, muito forte, um dos que não crêem em nada. Então esse rapaz agarrou-me pelo braço e disse-me; Tens que vir ver!... Eu não acredito em nada: é a primeira vez que começo a ter fé em alguma coisa. É incrível, inaudito! Tens que vir! Eram cinco ou seis companheiros.
         Então, lá fomos. Deram as mãos uns aos outros, fizeram um pequeno circulo e colocaram-me no meio. Então começaram a empurrar, a empurrar, durante aí meia-hora, até chegarmos precisamente à porta da igreja. Era ali que se via, era o ângulo de onde se podia contemplar a Aparição.
         Naquele instante, claro, desde que se vê aquilo (a Virgem Maria), perde-se talvez... cais-se de choque: está a ver... A Virgem...ou uma luminosidade que se assemelha, que não pode ser outra coisa senão Ela. Pois, era uma pessoa que ali estava, em luz, não era senão luz.
         E depois, é de tal forma real, é de tal modo belo, está a ver... não sou capaz de lhe explicar, não se pode ver algo de mais belo que aquilo (a Virgem Maria). É uma pessoa, vê-se. Sente-se, que está ali, que sorri, que deseja falar, que pretende comunicar alguma coisa ao mundo, que está a ponto de conceder qualquer coisa... uma bênção... não sei como explicá-lo.
         E, é certo, não é mais que uma fracção de segundo, porque, depois disso, é-se empurrado pela multidão que deseja... (ver também a Virgem Maria), porque só em quatro ou cinco metros quadrados é que se pode observar o ângulo onde Ela Aparece.
         Depois é impossível aguentar, porque os empurrões recomeçam, embora sejam cinco ou seis pessoas. Depois voltamos para aqui (para casa). Estava completamente abalado...
 
(Testemunho de: “Moshen Taher”, um feliz árabe, entre muitos milhares, que viu Nossa Senhora).
 
         “Fakhir ajunta ainda um pormenor: «Quando a virgem Apareceu, todas as pessoas sentiram o odor a incenso; eu também me apercebi. E é estranho porque, sabe, não era muito perto da igreja e, (além disso) já não era celebrada Missa as 3 horas e 30 da manhã. Senti-o duas vezes: na aparição da Santíssima Virgem e quando vimos os pombos, dois anos mais tarde”.

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