Milagre o Testemunho da Verdade

terça-feira, 9 de julho de 2013

Irmãos de Jesus

Muitos protestantes usam e abusão dos versículos Mc 6,3; Mt 13,55-56, para afirmarem que Jesus teve irmão carnais, que Maria teve filhos e mais filhos, mais veremos como a muito tempo eles pregão a mentira a este respeito, acredito que muitos inocentemente por ignorância  mais deixaremos aqui claro para eles e os demais como esta mentira não passa de uma má interpretação ao pé da letra, sem se conhecer os significados das palavras, pois embora os costumes mudam, embora a linguá evoluem e sofram mudanças as palavras de Deus permanecem como são, assim veremos como em uma linguá antiga não existia uma palavra para designar primos como no hebraico e aramaico.

Por exemplo:

Os PROTESTANTES perseguem seduzem os católicos, dizem: “Jesus Cristo teve irmãos”.


Resposta
:

Quais são estes irmão que eles tanto  firmão pelo evangelho veja os os nomes desses irmãos de Jesus, Sabe-se o nome de pelo menos 4 Tiago, José, Judas e Simão“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, IRMÃO de TIAGO, de JOSÉ, de JUDAS e de SIMÃO? Não vivem aqui entre nós também suas IRMÃS?” (Mc 6,3; Mt 13,55-56).

Pois é, este TIAGO da lista é um Apóstolo, diz São Paulo na Epístola aos Gálatas: “E dos outros Apóstolos, não vi nenhum, senão a Tiago, IRMÃO DO SENHOR” (Gl 1,19).

Então segundo a opinião desses protestantes, este Tiago Apóstolo era filho de Maria, Mãe de Jesus: filho de Maria e de José.

Vamos ver se é verdade ou se é engano e falta de conhecimento da Sagrada Escritura.

dois Apóstolos com o nome de Tiago: Tiago Maior e Tiago Menor. Vamos ver se algum deles era filho de José e Maria mãe de Jesus.

Em Lc 5, 10 diz: “… e também de Tiago e João, filhos de Zebedeu…”

Que incrível descoberta que os protestantes não sabia que pela bíblia o Tiago Maior era irmão de João e os dois não são filhos de José, pois a bíblia declara eles serem filhos de Zebedeu. as escrituras deixa claro  que a mãe dos filhos de Zebedeu não é Maria Santíssima. a prova estar  em Mateus 20, 20-23: “Então a mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com os seus filhos, dirigiu-se a Ele”. Está bem claro que não é Maria, a Mãe de Jesus. A Bíblia não diz “a mãe dos filhos de José, e sim, os filhos de Zebedeu”.

Tiago, na sua Carta, escreve que não é irmão de Jesus, mas servo“Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo…” (Tg 1,1).


Mais outra prova:


Em Mt 10,3 diz: “Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu”. São Tiago Menor, que era irmão de Judas, era filho de Alfeu e não de José.

 

“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, IRMÃO de TIAGO, deJOSÉ, de JUDAS e de SIMÃO? Não vivem aqui entre nós também suasIRMÃS?” (Mc 6, 3).

 

Estes 4 discípulos TIAGO, JOSÉ, JUDAS e SIMÃO.

 

Já vimos que o TIAGO MAIOR era filho de Zebedeu (Mt 10,2); e que TIAGO MENOR era filho de Alfeu (Mt, 10, 3). Portanto, NENHUM dos dois é filho de José com Maria, a Mãe de Jesus.

Agora vamos descobrir quem eram JOSÉJUDAS e SIMÃO que na Bíblia são chamados IRMÃOS de JESUS. Quero lembrar que a palavra IRMÃO, aqui, equivale a primo.

De fato, na língua hebraica não existe a palavra PRIMO. Há muitos exemplos na Bíblia onde primos e parentes próximos são chamados de irmãos, como já foi explicado.

Nossa Senhora tinha uma irmã que também se chamava Maria. Era casada com Cleofas ou Alfeu. De fato, lemos assim na Bíblia: “Perto da cruz de Jesus, permanecia de pé, sua Mãe, a IRMÃ DE SUA MÃE, MARIA, MULHER DE CLEOFAS, E MARIA MADALENA” (Jo 19,25).

A única dificuldade, agora sem importância, que pode fazer o protestante, é que Tiago Menor é filho de Alfeu, e sua mãe é apresentada como mulher de Cleofas.

Temos que observar o seguinte: 1º – O texto original não diz: Mulher de Cleofas, mas diz simplesmente: “a irmã de sua Mãe, Maria, a do Cleofas” (texto grego de Jo 19,25); podia chamar-se Maria, a do Cleofas, por causa do pai ou por outro motivo. 2º - Pode ser que o próprio Alfeu seja o mesmo Cleofas. É muito comum nas Escrituras (Bíblia) uma pessoa ser conhecida por dois nomes diversos: O sogro de Moisés é chamado Raguel (Ex 2, 18-21), e logo depois é chamado Jetro (Ex 3,1). No Novo Testamento, o mesmo Mateus é chamado Levi (Mt 9,9; Mc 2,14). O mesmo que é chamado José é chamado Barsabás (Atos 1,23).

Seja Alfeu o mesmo Cleofas ou não, isto não importa. O fato é que, Maria de Cleofas é irmã de Maria, Mãe de Jesus, e é ao mesmo tempo mãe de Tiago e de José, que são chamados IRMÃOS do Senhor.

JOSÉ era filho da irmã de Nossa Senhora, então, sobrinho de Nossa Senhora e primo de Jesus. De fato: “Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, Mãe de Tiago e de José” (Mt 27, 56; Mc 15,40). Descobrimos que esse José NÃO é IRMÃO de JESUS, mas primo do Senhor.

JUDAS era irmão de Tiago e de José, filhos da irmã de Nossa Senhora: “JUDAS, IRMÃO de TIAGO” (Lc 6,16). E também: “JUDAS, servo de Jesus Cristo e IRMÃO de TIAGO” (Judas 1). Judas escreve dizendo ser SERVO de Jesus Cristo e NÃO IRMÃO.

SIMÃO, pelo mesmo motivo, era irmão dos parentes.

Queremos chamar a atenção do leitor para o seguinte: esses hereges que negam a virgindade perpétua de Maria Santíssima e dizem queIRMÃOS de Jesus, quer dizer FILHOS de MARIA, atribuem à Santíssima Virgem um RENQUE de filhos.

Além de TIAGO, JOSÉ, JUDAS e SIMÃO, estão as IRMÃS deJESUS, sobre as quais São Mateus apresenta dizendo: “E suas irmãs não vivem elas TODAS entre nós?” (Mt 13, 56). Ora, para se dizer assim,TODAS, é preciso que sejam de TRÊS para cima.

TIAGO, JOSÉJUDAS e SIMÃO eram Apóstolos. Mas São João no seu Evangelho já fala de IRMÃOS que são hostis (provocantes, contrários) a Jesus e lhe dizem: “Sai daqui e vai para a Judéia, para que também teus discípulos vejam as obras que tu fazes” (Jo 7, 3). Ali, na Galiléia, o ambiente não estava de todo favorável ao Divino Mestre, porque “nem ainda seus IRMÃOS criam n’Ele” (Jo 7,5). É, portanto, mais outra “tropa” de irmãos a engrossar a fileira dos filhos de Maria

Se colocarmos na PONTA da caneta daria mais de VINTE FILHOSFILHAS (Tiago, José, Judas, Simão... as filhas – umas três – depois os “irmãos” hostis... e ainda vários “irmãos” em At 1, 14, que depois de mencionar os Apóstolos, cita outros irmãos. Se Tiago, José, Judas e Simão, segundo os protestantes, são "irmãos" de Jesus; por que em At 1, 14 os mesmos são mencionados separado dos outros irmãos?).

É bom notar que os “IRMÃOS de JESUS” nunca são chamados“FILHOS de MARIA”, mas somente Jesus: “FILHO de MARIA” (Mc 6,3).

E, no entanto, o Evangelho descrevendo a vida da família em Nazaré, relatando a ida de Jesus ao templo de Jerusalém, quando o Menino Deus já tinha doze anos (Lc 2,42), não faz a mínima referência a nenhum irmão de Jesus. Se Maria teve assim tantos filhos, nessa ocasião já deveria ter no mínimo DEZ.

Se por acaso, depois dessa peregrinação, Maria tivesse gerado outros filhos, o mais velho desses “irmãos de Jesus” teria então, no início da vida pública, cerca de DEZOITO anos: “Ao iniciar o ministério, Jesus tinha mais ou menos 30 anos” (Lc 3,23); ao passo que os outros seriam mais jovens ainda. Ora, o que os Evangelhos narram a respeito dos irmãos do Senhor, não permite que se atribua a estes uma idade tão juvenil ou adolescente. Com efeito, a atitude autoritária ou tutelar dos “irmãos” para com Jesus, descrita em Marcos 3, 21: “E quando os seus, tomaram conhecimento disso, saíram para detê-lo, porque diziam: enlouqueceu” (Jo 7,2-5). No Oriente, não teria cabimento nem verossimilhança se esses irmãos fossem mais jovens; sim, a mentalidade judaica atribui aos irmãos mais moços um comportamento de reverência para com o primogênito, como se deduz, por exemplo, das palavras de Isaac a Jacó: “Sê o senhor dos teus irmãos, diante de ti se curvem os filhos de tua mãe!” (Gn 27,29). Os homens autoritários que se dirigem a Jesus em Mc 3,21 e Jo 7,2-5, deveriam ser mais velhos do que o Senhor; por conseguinte, não eram filhos de Maria:“… como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?” (Lc 1,26-38).

Em Jo 19, 26ss diz que na hora da morte, é a João Evangelista, filho de Zebedeu e de Salomé, que Jesus encarrega de ficar tomando conta de sua Mãe Santíssima: “Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desta hora em diante o discípulo a recebeu em sua casa”.

Se Maria tivesse tantos filhos e filhas, como se explica que ela tenha sido entregue aos cuidados de João e que este a tenha levado para sua casa?

É inqualificável esta audácia, esta temeridade com que um protestante lê a Bíblia assim tão às pressas e tão descuidadamente, e sai depois, sem o menor escrúpulo, a blasfemar daquilo que ignora: “Com efeito, há muitos insubmissos, e enganadores… pois estão pervertendo famílias inteiras…” (Tt 1,10-11).

É assim que se faz a interpretação protestante: uma interpretação superficial que não aprofunda o sentido dos textos e que se ilude facilmente com as aparências.

sábado, 6 de julho de 2013

CHE GUEVARA DE BATINA?


LUTERO E SUAS 95 TESES. UM CHE GUEVARA DE BATINA?

“Quando vou para cama, o diabo está sempre me aguardando.”

Martinho Lutero (em um dia bom)

Por Paulo Ricardo
Fonte: O  Catequista

E aí meus amigos, continuemos nossa viagem pela vida e obra do monge maluco.

O evento considerado como pedra fundamental do protestantismo foi a fixação no pórtico da Igreja do Castelo de Wittenberg das 95 teses criticando a ortodoxia católica. Esse ato de rebeldia, segundo a Tia Teteca, teve como motivador a venda de indulgências realizadas em território chucrute; os “comerciantes” seriam monges dominicanos liderados pelo frade dominicano Johann Tetzel, sob ordens do famigerado Cardeal Arcebispo de Magdenburgo – Albrecht von Hohenzollern. 



Tia Teteca
Já escrevi isso em outro post, e repito aqui: historiador marxista e pilantra (pleonasmo) sempre reduz tudo a grana. Então, neste caso, o argumento financeiro é o seguinte: o Cardeal Albrecht, para “pagar” um dos muitos títulos que conseguira da Santa Sé, teria adquirido junto à Casa Fugger (banqueiros famosos na Alemanha, espécie de família Salles que comia strudel) a quantia de 10.000 mil ducados; uma grana preta.  E, para quitar a dívida, nosso amigo cardeal estaria fazendo esse comércio nefasto.

O frei Tetzel, como bom puxa-saco, fez a vontade do Cardeal Albrecht. A Tetzel é atribuído um discurso, pra dizer o mínimo bizarro, realizado na Praça de Juterberg:

    “Considerai que todos os  que se arrependem e confessam, e que tiverem contribuído, receberão a remissão total de todos os seus pecados . Ouvi as vozes de vossos caros parentes e amigos mortos dizendo: ‘tende piedade de nós, tende piedade de nós, estamos num horrível suplício, do qual podeis nos libertar por uma ninharia. Lembrai-vos de que sois capazes de redimi-los, pois tão logo a moeda no cofre cai tilintando, a alma no purgatório sai voando.’ Não ireis, então, por alguns trocados, receber estas bulas de indulgências, através das quais sereis capazes de guiar uma alma imortal e Divina para a Pátria do Paraíso?”

Alguns camelôs da Central do Brasil (Rio de Janeiro), no trajeto Central-Japeri, soam menos fajutos.

Ao que parece, Tetzel, além de pilantra, era muito burro, pois, sendo religioso dominicano, não sabia exatamente o que eram indulgências. Muitos dos nossos leitores desconhecem exatamente o que sejam indulgências e como funciona a sua concessão. Por conta disso, fazemos agora uma breve esclarecimento.

O que é a indulgência?

Nada mais é que o perdão, DADO POR DEUS,  das penas temporais devidas pelo pecados que cometemos. Vejam que para que a indulgência seja concedida é necessário que o pecado tenha sido CONFESSADO E PERDOADO. Como falei, esse perdão é DIVINO; DESSARTE, NÃO PODE SER VENDIDO NEM COMPRADO. Deus não está nem aí pra contas a pagar do cardeal Albrecht.

Todo pecado carece, mesmo após a confissão e o perdão ministrado, da penitência. É na penitência que provamos nosso arrependimento e nossa disposição em não mais pecar. Deus nos perdoou através da confissão mas, pelo bem da justiça e reparação do dano causado, devemos pagar a penitência. Diante disso, a conclusão óbvia que chegamos é que o monge Tetzel e Cardeal Albrecht, além de serem dois sem-noção, são simoníacos (comerciantes de bens espirituais).

Quem quiser saber mais sobre indulgências, acesse o nosso post “Perdão X Indulgência – Você sabe a diferença?“.

Afixação das 95 teses, a lenda

Voltemos agora a Lutero. Vocês lembram que eu falei que Lutero havia, tal qual “The King Of The Black Cocada”, afixado suas heresias no pórtico da Igreja de Wittenberg? Pois bem, esse tipo de atitude é bem ao feitio do fraudulento historiador Janus. Esta versão dos fatos consta na sua obra – ainda mais fraudulenta do que ele – intitulada “O Papa e o Concílio”. Este livro foi traduzido para o português e prefaciado pelo Maitre à Penser Rui Barbosa (possuo um exemplar), que depois veio a se arrepender deste vacilo. Barbosão, quando tomou tino e caiu na real, renegou a obra.



Bem, afixar as 95 teses no pórtico do templo é uma atitude que, para o leigo, o desavisado ou o burro panfletário, demonstra que Lutero era um cabra macho, macho o suficiente para afrontar a Igreja e dar tapa na cara de Satanás. Mas será que este ato realmente aconteceu?





Afixação das 95 teses, a verdade

Historiadores modernos e não panfletários, como Gottfried Fritzer (“O que Lutero Realmente Disse?” – Ed. Civilização Brasileira, 1971. Para variar, fora de catálogo), Erwin Iserloh e Klemens Houselmann afirmam que essa afronta nunca aconteceu e que, além da fraca obra de Janus, a origem dessa lenda seria um relato de um criado puxa-saco do próprio Martinho Lutero.
Na verdade, suas 95 teses teriam sido apresentadas para discussão segundo a tradição universitária. Lutero era boçal, pedante e safado, mas era professor de uma universidade. A tese desses historiadores, que mostra um tipo com reflexões intelectuais e teológicas a serem discutidas é mais condizente com o contexto social, religioso e acadêmico no qual Lutero estaria inserido. Vamos refletir: seria mais lógico, realmente, que ele seguisse os trâmites estabelecidos ou a imagem construída por Janus e seus asseclas, que o transformaram num Che Guevara de batina?



E o Papa nesta história?

Até agora falei das figuras fuleiras (hoje estou realmente pleonástico) de Lutero, Tetzel e Albrecht, mas ainda não escrevi uma única palavra sobre o que o Papa da época – Leão X – falou a respeito falou sobre a questão da venda de indulgências, nem esclareci qual foi o seu papel nesse circo de horrores. Estou contextualizando e apresentando os fatos históricos, antes de mais nada.

A Resposta – a verdadeira, e não a versão que a “Tia Teteca de Saião” ensina na escola dominical aos seus crentinhos – estará na nossa próxima postagem desta série. Também falaremos do Papa mecenas que foi o último a ver a cristandade una na Europa Ocidental.

Fiquem com Deus e perseverem na fé.