Milagre o Testemunho da Verdade

sábado, 22 de fevereiro de 2014

BÍBLIA CATÓLICA E BÍBLIA PROTESTANTE


Por que a Bíblia Católica é diferente da Protestante?


Muitas vezes, quando argumentamos com nossos irmãos protestantes nos deparamos com a questão daautoridade da Bíblia em detrimento da autoridade de Igreja, o que, via de regra, provoca um impasse nas discussões.  Torna-se importante determinar o que veio primeiro: a Bíblia ou a Igreja?
O entendimento Católico é simples e objetivo: A Revelação Escrita – ou seja, a Bíblia – foi confiada à Igreja, equipando-a assim para o cumprimento de sua missão; que é instruir e edificar os cristãos na fé.  Bem como, levar à todas as nações  o conhecimento da Obra Salvífica de Cristo, através do anuncio do Seu evangelho.  Isso fica bastante claro quando analisamos a história do desenvolvimento da fé cristã e da Igreja em si.
É fácil constatar  - e provar – historicamente que foi a Igreja quem compilou a Bíblia, ou seja, quem coletou todos os escritos apostólicos e/ou influenciados por ensinamentos apostólicos, analisando-os e posteriormente definindo quais desses escritos eram genuinamente inspirados – que quer dizer, de origem humana mas sob a inspiração divina, pelo Espírito Santo. Assim,  a Bíblia confirma a autoridade da Igreja, pois foi entregue a ela, compIlada, transmitida e preservada por ela, Tudo o que a Igreja ensina encontra-se explicita ou implicitamente na Bíblia. Embora algumas doutrinas católicas possam ser explicitamente encontradas apenas na Sagrada Tradição – que é a parte integrante, juntamente com a Bíblia, do de Depósito da Fé Cristã, e representa a parte não-escrita da Revelação Divina.
Por outro lado, o entendimento protestante é ofusco e impreciso e pode variar de acordo com o ponto de vista do interlocutor, bem como de acordo com as diferentes tradições protestantes. Em outras palavras, depende do ponto de vista de cada protestante e de sua denominação.  Contudo, a grande maioria deles é bastante rápida em afirmar que a Bíblia suplanta a autoridade da Igreja – Sola Scriptura – e consiste na única forma de autoridade do Cristão.
Quando questionados sobre o fato histórico  que por mais de três séculos os cristãos primitivos tinham apenas a autoridade da Igreja, pois a Bíblia não existia tal e qual a conhecemos hoje, o argumento protestante tende a desviar-se para campos subjetivos e imprecisos, de modo que torna-se quase impossível uma argumentação lógica. Uns, por desconhecimento da história, afirmam que a bíblia existiu desde o princípio. Acreditam que  logo após a Ressurreição do Senhor cada  cristão tivesse em casa um exemplar da Bíblia, onde então podia ler tudo sobre a fé e aprender sozinho o que lhe fosse de interesse. Outros,  dizem ainda que embora não houvesse uma bíblia compelida, haviam escritos avulsos, utilizados indiscriminadamente pelo cristão primitivo, que pacientemente aguardava o dia em que Lutero – 1500 anos mais tarde – pudesse determinar o que era de origem inspirada ou não. Finalmente, há aqueles que admitem que a Igreja primitiva era de fato autoritativa, contudo, fora corrompida, necessitando ser reformada. Depois da reforma, passou a ser irrelevante e supérflua, pois, como sabemos, foi pela reforma que a “doutrina” da sola Scriptura entrou em vigor. Mas seria razoável dar credibilidade aos pontos de vista protestantes, quando os fatos históricos desmentem seus argumentos?
Neste texto vamos nos deter na discussão dos Deuterocanônicos  para provar que nem tudo aquilo afirmado pelos membros do rebanho separado confere com a verdade
Até o início do séc. XVII, os 7 livros deuterocanônicos estavam presentes nas Bíblias protestantes. Isso é possível de ser constatado com uma simples consulta da  edição protestante KJV de 1611. A Bíblia do rei James (em português Jaime ou Tiago), também conhecida como Versão do rei James ou Bíblia KJV (em inglês: Authorized King James Version,Versão Autorizada do rei Jaime), é uma tradução inglesa da bíblia realizada em benefício da Igreja Anglicana, sob ordens do rei Jaime I, que teve sua primeira publicação datada de 1611. Foi somente após a morte do Rei Tiago é que os protestantes decidiram “reformar” sua bíblia, eliminando definitivamente os deuterocanônicos sob o errôneo argumento de esses livros seriam “apócrifos”, pois contrariarem os princípios sob os quais fundamentavam-se algumas das  doutrinas protestantes.
Para justificar essa decisão convencionou-se dizer entre os círculos protestantes que a Igreja Católica teria inserido os Deuterocanônicos na bíblia durante o Concílio de Trento. Contudo, é muito simples desmentir esta acusação,  basta conferir que estes livros já estavam inclusos no índice de bíblia Católica de Gutemberg – primeira versão impressa da Bíblia – publicada quase um século antes da realização do Concílio de Trento.
Veja:http://www.hrc.utexas.edu/…/gutenberg/web/pgstns/13.html
Infelizmente, algumas as versões mais variadas da bíblia protestante tem milhares de adulterações e erros de tradução.  Ademais, nenhuma dessas versões tem acesso  à outros manuscritos originais ( grego, hebraico e aramaico)  que não o CODEC, SINAITICUS OU Vaticanus, todos de posse da Igreja Católica. As adulterações foram tantas,  que 64.576 palavras estão faltando na corrupta versão NVI, isso equivale à dezessete versos inteiros!
Eis a  lista:
Em Mateus: 3 versos: 17:21, 18:11 e 23:14.
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Em Marcos: 5 versos: 7:16, 9:44, 9:46, 11:26 e 15:28.
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Em Lucas: 2 versos: 17:36, 23:17.
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Em João: 1 verso: 5:4.
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Em Atos: 4 versos: 8:37, 15:34, 24:7, 28:28,
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Em Romanos: 1 verso: 16:24 e
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Em 1João: 1 verso: 5:7.
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Total: 17 versos subtraídos!
A versão NVI foi lançada no Brasil, e certamente é a preferida das igrejas evangélicas adeptas e simpatizantes do movimento gay: ‘Sinos de Belém’ e ‘Acalanto’. Ótima, para as corriqueiras cerimônias “matrimoniais” homossexuais da igreja presbiteriana.
O que disseram alguns protestantes sobre os problemas citados acima?
O Reverendo. Dr. Aked, ministro batista, declarou à “Appleton’s Magazine,” em setembro de 1908:
“Nas páginas da versão protestante da Bíblia será achado erros históricos, enganos aritméticos, inconsistências e contradições múltiplas, e, o que é longe pior, a pessoa acha que os crimes mais horríveis são cometidos por homens que falam: ‘Deus disse,’ em justificação de seus terríveis atos. Além disso, a Bíblia inglesa é uma versão de uma versão que é uma tradução de uma tradução. Veio do hebraico, grego e latim em inglês. Em todas suas fases antigas foi copiada à mão de um manuscrito a outro por escritores diferentes, um processo que resultou em muitos enganos”.
Corrompendo e mutilando a Bíblia, Lutero e seus seguidores caem sob a maldição da própria Bíblia, que diz:
”Eu declaro a todos aqueles que ouvirem as palavras da profecia deste livro: se alguém lhes ajuntar alguma coisa, Deus ajuntará sobre ele as pragas descritas neste livro; E se alguém dele tirar qualquer coisa, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, descritas neste livro.” (Apoc. 22,18-19).
“É que de fato, não somos, como tantos outros, falsificadores da palavra de Deus. Mas é na sua integridade, tal como procede de Deus, que nós a pregamos em Cristo, sob os olhares de Deus.” (2 Cor. 2,17).
Ester artigo é uma adaptação do texto do coloborador Edmilson – Link FaceBook – para o Blog Ecclesia Militans.

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