Milagre o Testemunho da Verdade

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Pedro Realmente Esteve em Roma?

Muitas são as tentativas de provar que Pedro nunca esteve em Roma, porém como a verdade é sempre verdade, ela não pode ser mudada, portanto exporemos aqui as provas da estadia de Pedro em Roma refutando muitas objeções caluniadoras!
1ª Prova, bíblica.
1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.
Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (Ap 17,5; 18, 10). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade
Objeção:
Alguns dizem que está babilônia era Babilônia do Egito ou ainda mais fortemente a Babilônia do Eufrates é considerada por muitos como o lugar aí designado, pois muitos Judeus, ainda moravam em Babilônia.
Refutação:
A babilônia do Egito, sendo provavelmente um posto militar do Império Romano, no local onde hoje é a cidade do Cairo, não existe nenhum registro das missões e da tradição que havia uma comunidade de cristãos ali naquela época muito menos que Pedro tenha estado ali, não encontramos nenhum indicio de cristianismo lá.
Já a babilônia do Eufrates não existe notícia nem tradição de qualquer apóstolo ter estado na Mesopotâmia, salvo Tomé.
Ou seja, em nenhuma das outras babilônias literais há qualquer noticia de comunidade cristã por perto, somenteRoma se encaixa na descrição de Pedro.
2ª Prova bíblica.
Colossenses 4, 10. Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções.
Assim como Pedro diz que Marcos está com ele em Babilônia (ROMA), Paulo também quando escreve sua carta aos Colossenses diz que Marcos está com ele em Roma.
Paulo manda Timóteo levar Marcos a Roma Em II Timóteo:
II Timóteo 4,11b. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.
Timóteo estava em Éfeso e só poderia Marcos estar lá ou em uma cidade por perto no caminho para Roma, e não em Babilônia do Eufrates.
Se formos ver as datas das cartas veremos que II Timóteo foi escrita antes de 1 Pedro, portanto as datas se encaixam, Marcos foi para Roma com Timóteo  por volta  do ano 65 quando Paulo escreveu a 2ª carta a ele , e antes do ano 67 Pedro escreveu sua carta as comunidades da Ásia menor com Marcos. E alguns Anos depois Paulo escreveu sua Cartas aos Colossenses e Marcos estava com ele em Roma. Será que Marcos iria de Éfeso a Roma, Depois ir pra Babilônia do Eufrates mais de 3000 km de distancia escrever a carta com Pedro e voltar pra Roma? É meio que absurdo para a época, 
sem
 meios de transportes e nem estradas e etc. veja o mapa:

Ele estaria viajando mais de 6000 km em um curto período de tempo o que é ilógico, como já disse, para a época.
3ª Prova bíblica
I Pedro 5, 12. Por meio de Silvano, que estimo como a um irmão fiel, vos escrevi essas poucas palavras. Minha intenção é de admoestar-vos e assegurar-vos que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.
Todos Sabem que Silvano Andava junto a Timóteo, e na região de Éfeso próximo a Europa, o que era que Silvano iria fazer na Babilônia? Marcos e Silvano iriam para a babilônia do Eufrates somente para escrever a carta com Pedro e Depois voltarem para Roma? É geograficamente e fisicamente impossível eles estarem em 2 lugares ao menos tempo.
Relatos históricos ¹ (prestem atenção nas datas):
Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena semprerecordar a memória cristã afim de combater o erro.
Pedro pregou em Roma
“Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens [...] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo.” (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1).
Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre oscidadãos Romanos.
“Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado” (Santo Inácio Bispo de Antioquia – Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C).
Se Pedro não esteve em Roma, qual é o sentido destas palavras de Inácio de Antioquia?
“Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (Santo Ireneu Bispo de Lião – Contra as Heresias,III,1,1 – 180 d.C).
“Logo depois, o supracitado mágico [Simão], com os olhos do espírito impressionados por uma luz divina e extraordinária, após ter sido convencido de suas insídias [cf. At 8,18-23] pelo apóstolo Pedro, na Judéia, empreendeu uma longa viagem além-mar. Fugiu do Oriente para o Ocidente, julgando que, somente ali, poderia viver de acordo com suas convicções. Veio para Roma, onde foi bastante coadjuvado pela potëncia ali bem estabelecida [cf. Ap 17], e em pouco tempo sua iniciativas tiveram êxito, pois foi honrado como um deus pelo povo da região, com a ereção de uma estátua. Mas estas coisas pouco duraram. Imediatamente depois, ainda no começo do império de Cláudio, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens, conduziu mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o valoroso e grande apóstolo Pedro, o primeiro dentre todos pela virtude. Autêntico general de Deus, munido de armas divinas [cf. Ef 6,14-17; 1Ts 5,8], trazia do Oriente ao Ocidente a preciosa mercadoria da luz inteligível, e anunciava, como a própria luz [cf. Jo 1,9] e palavra da salvação para as almas, a boa nova do reino dos céus” (Eusébio de Cesaréia – HE,III,14,4-6 – 317 d.C)
“Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)
Pedro foi Bispo de Roma
Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve:
“Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).
“[...]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).
“[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).
Pedro sofreu o martírio em Roma
“Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente” (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na HE II,25,8).
“Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos [Pedro e Paulo]. Se, pois, quereis ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja” (Discursocontra Probo – Caio presbítero de Roma, + ou – 199 d.C). Eusébio também trata deste escrito em HE II,25,7.
“Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo” (Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na HE, III,1)
“Quando Nero viu consolidado seu poder, começou a empreender ações ímpias e muniu-se contra o culto do Deus do universo. [...] Foi também ele, o primeiro de todos os figadais inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito, conta-se que sob seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado [cf. Jo 21,18-19; 2Pd 1,14]. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuídos aos cemitérios da cidade.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,II,25,1-5 – 317 d.C).
“Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia [cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE III,2 – 317 d.C)

Os críticos atuais não têm dificuldade de admitir a tese católica. Citemos algumas das linhas de Harnack  (“Cronologia”): “O martírio de S. Pedro em Roma foi antigamente combatido pelos preconceitos tendenciosos dos protestantes… Mas foi um erro que todo investigador, que não queira ser cego, pode verificar”. “Hoje em dia”, diz o mesmo crítico num discurso (1907) pronunciado na Universidade de Berlim, “sabemos que esta vinda (de S. Pedro a Roma) é um fato incontestável e que o começo da primazia romana remonta ao século II”.

Acusações protestantes infundadas (retiradas de um site do qual não tenho mais o link se alguém tiver, por favor, poste aqui):
“A lenda corrente de que o apóstolo Pedro residira em Roma por um período de 25 anos (de 42 a 67 d.C.), onde teria sido supostamente sepultado, faz parte do rico fabulário inventado pelo sistema católico romano, baseado na tradição!”
“Interessante que tal lenda, surgida lá pelos idos do século terceiro, determinava um período de 42 até 67 d.C., justamente quando o apóstolo desenvolvia seu ministério em inúmeras cidades.”
Estes acusadores de “meia tigela” não mostram de jeito nenhum de onde tiraram que Igreja diz que Pedro esteve em Roma por 25 anos. Os Historiadores eclesiásticos que citam Pedro como bispo de Roma por 25 anos são Eusébio e Jerônimo, porém não é um tempo exato veremos mais a frente. Como já mostrei antes nos testemunho Patristicos desde o ano 96 no 1º  século já vemos notícias de pedro em Roma!
Vejamos a explicação para o que Diz Eusébio e Jeronimo dos 25 anos:
A Tradição Cristã conserva, que terminado o Concílio em Jerusalém, Pedro viajou para Roma. Era um antigo ideal que zelosamente guardava no coração, de poder evangelizar o centro do Império Romano. Provavelmente se deslocou para Cesaréia e ainda no ano 49 ou 50, foi para a Itália, quando Cláudio era o Imperador Romano.
Esta conclusão é confirmada pela voz unânime da Tradição. É praticamente certo que Pedro viajou para Roma depois de 49 A.D. Sobre a duração do trabalho evangelizador de Pedro em Roma, há também controvérsias e não podemos seguir integralmente os dados cronológicos de Eusébio e Jerônimo, cujas considerações foram estabelecidas sobre crônicas do terceiro século, as quais não fazem parte da Velha Tradição, mas apenas constituem o resultado de cálculos que tiveram por base uma lista episcopal datada de fins do segundo século. Conforme Eusébio, foi apresentado no terceiro século o “Chronograph 354″, que estabelece um tempo de vinte e cinco anos de pontificado para São Pedro em Roma. Entretanto, consideramos o mencionado tempo excessivamente longo, se lembrarmos que a chegada de Pedro a Roma foi em 49. De acordo com a “Crônica” de Eusébio, o décimo terceiro ou décimo quarto ano do reinado de Nero é considerado como o ano em que ocorreu a morte de Pedro e Paulo (ou seja, ano 67-68). Assim sendo, como Pedro chegou a Roma no ano 49 e morreu no ano 67, a relação apresentada pelo “Chronograph 354” que fixa o seu episcopado em vinte e cinco anos, evidentemente não está correta e assim, o tempo de 25 anos deverá ser reduzido para dezoito anos, (porque 67 – 49 = 18 anos) (cf. Bartolini, Roma, 1868). Na verdade o período de 18 anos é um tempo mais condizente com os fatos conservados pela Tradição Cristã.²
Ano 54 – O imperador Claudio (41-54) expulsou de Roma todos os judeus, porque causavam distúrbios (Atos 18.2). Até o ano 54, pois, Pedro não podia estar em Roma porque era judeu, não tendo ouvintes judeus.
Ora todos sabem que os primeiros cristãos viviam nas catacumbas de Roma onde os soldados romanos não podiam ir, e Pedro era Cristão e não mais judeu. E no entanto isto não quer dizer que ele não estava em Roma, visto que em muitos casos os apóstolos pregavam escondidos para não serem presos.
Ano 55 – Mencionado como “evangelista itinerante” (1Coríntios 9.5). Neste período, evangelizou o Ponto, a Galácia, aCapadócia, a Ásia, a Bitínia e Babilônia (1Pedro 1.1;5.13).
Vamos verificar está citação:
1 Coríntios 9, 5 Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
Onde nesta passagem está escrito que Pedro era evangelista itinerante? O que eu posso ler ai é que Pedro pode levar consigo a esposa dele, além do mais em todos os lugares que os apóstolos passavam eles evangelizavam, porém isto não diz que eles são itinerantes!
Outro erro feio  o acusador cita 1 Pedro dizendo que os acontecimentos dela foram no 55, sendo que  1ª Pedro foi escrita depois do ano 60, entre 64 e 67 para ser mais exato. Portanto mais do que furada está acusação!
Ano 57 – Paulo, na Epístola aos Romanos, saúda, nominalmente, 28 pessoas, mas não fala de Pedro (Romanos 18.1-15).
Ora e o que isto tem haver com uma pessoa está em Roma ou não?
O argumento fundado no silêncio não tem valor algum, a não ser que se prova que o fato passado em silêncio devia ser tratado ou mencionado por Paulo.
Paulo, três dias depois de chegar a Roma, “convocou os judeus mais notáveis”, pregando-lhes a Salvação em CRISTOJESUS. Desconheciam a doutrina que lhes era anunciada (Atos 28.17-29).
Ora o fato de alguns judeus não conhecerem a doutrina cristã não quer dizer que Pedro não estava lá, o fato de alguns africanos não conhecerem Cristo não quer dizer que João Paulo II nunca esteve na África.
E onde estavam os cristãos que Paulo se dirigiu em suas epistola aos romanos que não evangelizaram estes judeus? Então não havia nenhum cristão em Roma, para pregar para aqueles judeus?
Anos 61 a 63
Paulo esteve preso em Roma por 2 anos, mas nunca Pedro o visitou.
Onde é que diz que Pedro nunca o visitou? Lucas em atos disse somente que Paulo esteve lá por 2 anos e não cita mais nada, é desconhecida as atividades de Paulo em Roma!
Na Segunda Epístola a Timóteo, escrita na prisão, no ano 63, Paulo queixou-se dos discípulos e amigos que se ausentaram: “Só Lucas está comigo” (2Timóteo 4.11). Pedro devia estar em Babilônia,de onde escreveu sua Primeira Epístola (1Pedro 5.13).
Mais uma omissão e deturpação e contradição:
Ele omite que Paulo mandou Timóteo levar Marcos para Roma, é só conferir os versículos seguintes a passagem que ele cita para ver, e já mostrei que Marcos estavam em Roma.
Se contradiz dizendo que em 63 Pedro estava em Babilônia. Ora como ele disse que Pedro era itinerante e disse que em 55 ele escreveu 1ª Pedro, então Pedro esteve ao menos 8 anos na Babilônia do Eufrates, e por que não encontramos nenhum indício na tradição ou mesmo histórico de nenhuma comunidade cristã lá?
Ano 67 – Pedro escreveu suas epístolas. Não há nenhum sinal de sua presença em Roma!
Vejam ai que Grande contradição, afinal Pedro escreveu suas epistolas em 55 como ele citou anteriormente ou em 67?
Ele era itinerante ou permaneceu 12 anos na babilônia do Eufrates? Por que de 55 a 67 são 12 anos quando foi então martirizado. É confuso entender tantas contradições!
Assim, entendemos, que a estada de Pedro em Roma, por 25 anos e a qual o catolicismo romano dá foros de verdade, não passa, isto sim, de uma ” lenda escandalosa e pérfida, não havendo provas de seu martírio em Roma”, conforme nos relata o ex-padre (ex-locutor do Vaticano), Antônio Gonçalves Pires, em seu livro “Pode um católico salvar-se?”
Assim entendemos que as tentativas de deturpar a verdade a qual a “acusogética” protestante dá foros de verdade, não passa, isto sim, de uma lenda escandalosa e pérfida, havendo VÁRIAS provas de seu martírio, episcopado eestadia em Roma conforme nos relata a bíblia, a história, geografia e a tradição!
E para Terminar nada melhor que um pastor Protestante Falar por nós:

In Cord Jesu, Semper,
Rafael Rodrigues.

Referencias Bibliográficas:

MILAGRES NA GRANDE BABILÔNIA,O IMPÉRIO DA MENTIRA E DA IDOLATRIA



VLÁFIO - ... é um engano total, achar que só ocorrem milagres dentro da grande Babilônia, que é a igreja romana, império da mentira e da idolatria...


Não discuto reles opinião, pois cada um pensa o que bem quiser. Porém quando se entra em debate, aí as coisas mudam, pois não basta declarar apenas o que acredita e sim mostrar também porque acredita. Nesse caso, eu creio, e posso apresentar-lhe convincentemente a razão porque creio.

Milagre verdadeiro somente existe na Igreja católica

Por que? Porque somente ela, antes de declarar um evento como milagre, primeiro faz com que o fenômeno seja rigorosa e cientificamente examinado e somente depois que os analistas declaram que se trata de caso inexplicável do ponto de vista científico é que o fato passa a ser analisado por um rigorosíssimo tribunal eclesiástico  e somente depois, se considerado verdadeiro, é que receberá a declaração de que se trata efetivamente de milagre. 

Para que saiba com que rigor tudo é examinado fica o fato de que entre milhares e milhares de fenômenos examinados e considerados inexplicáveis pela ciência, a Igreja tem declarado como milagre no máximo 6% "menosprezando" os demais 94%. 

E por que  acho que nos ambientes não católicos não acontecem milagres de verdade? Primeiro, é que até o momento não foram capazes de mostrar um único fenômeno que fosse devidamente examinado e, segundo, porque Deus não pode cooperar com a difusão das heresias. Se ele operasse nesses ambientes estaria sendo a causa do desvio de seu escolhidos que veem no milagre o sinal do poder  divino e da verdade.

A Grande Babilônia

A grande Babel - da qual teve origem o nome de Babilônia - é a enorme confusão e se caracterizou pela dispersão de seus membros pelo fato de não se entenderem entre si. É algo diabólico que Deus permitiu acontecesse como castigo de homens orgulhosos que queriam se elevar à altura de Deus. 

Foi o mesmo que aconteceu ao monge rebelde a quem o diabo chamava de "Doutor sapientíssimo", aproveitando-se de seu extremo orgulho por se considerar o mais sábio de todos os viventes e até mesmo que os anjos.

Império da Mentira

Pelo contrário, amigo. Desafiado, você não conseguiu localizar e provar uma única mentira encontrada nos sites católicos ao passo que disponho de umalista imensa de mentiras encontradas nos sites evangélicos devidamente identificadas e comprovadas mediante documentos.

Império da Idolatria

O império da idolatria é o reino de Satanás, onde se encontram aqueles que se desviaram da única e verdadeira Igreja de Cristo para seguir religiões criadas por homens pervertidos. Das Igrejas Evangélicas todos nós sabemos quem as fundou, onde e quando foram fundadas, enquanto que da Igreja Católica temos documentos que atestam sua existência desde remotíssima antiguidade. 

Seus seguidores desobedeceram a palavra de Deus que manda dar ouvidos à Igreja (Mt 18,17) e não seguir falsos doutores e falsos profetas (Mt 7,15; 24,11.24; Mc 13,22; 2Pe 2,1; 1Jo 4,1). 

Como Saul, por desobedecer sua palavra divina representada pelo profeta Samuel ouviu deste o seguinte:  

IDOLATRIA E FEITIÇARIA
"Agrada-se a Javé com holocaustos e sacrifícios como se agrada com a obediência à sua palavra? Sim, a obediência é melhor do que o sacrifício, a docilidade mais do que a gordura dos carneiros. PECADO DE FEITIÇARIA, eis o que é a rebelião, UM CRIME DE TERAFIM, eis o que é a presunção! Porque rejeitaste a palavra de Javé, ele te rejeitou..." (1Sm 15,22-23)
 

Todo culto que se pretende prestar a Deus, mas fora da obediência é, além de idolatria (culto aos terafins), também feitiçaria.


Autor: Oswaldo

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Mentiras Protestantes








O CRISTO DEGOLADO, CASAMENTO DE PADRES E O QUE DEUS ACHA DISSO


OBJEÇÃO - "No final do primeiro século, os judeus se reuniram no Conselho em Jâmnia (também conhecido como Jabné ou Yabneh) para discutir o cânon das Escrituras. A partir deste Conselho, os rabinos elaboraram uma lista oficial dos livros sagrados, que é idêntico ao cânon judaico / protestante".

RESPOSTA: Infelizmente, esta pequena objeção contém tantas imprecisões e exageros que a melhor maneira de responder é fornecer aqui uma descrição real do "concílio" de Jâmnia.

Resposta: Infelizmente, essa curta objeção sofre de várias imprecisões e exageros e a melhor maneira de responder é fornecer aqui uma descrição do real “concílio” de Jâmnia.

Após a queda de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C, Rabban Jonathan ben Zakkai pediu ao general romano, Vespasiano, que acolheu bem disposto ao rabino desde que teve o conhecimento de que ele apoiou a paz com os romanos, para poupar a cidade de Jâmnia e seus eruditos rabinos1. 
A permissão foi concedida e foi criada a escola nos “vinhedos de Jâmnia2

Os problemas enfrentados pela nova escola eram sérios. A destruição do Templo de Jerusalém, tornou impossível continuar com os sacrifícios prescritos exigidos no Antigo Testamento. O judaísmo precisava fazer uma mudança radical passando de uma religião de culto (sacrifício e Templo centralizador) a uma “religião do Livro”. Esta mudança, combinada com o crescimento do cristianismo (especialmente com o uso do Antigo Testamento grego  para o evangelismo), desde o judaísmo com a ocasião para abordar a questão do cânon das Escrituras 3. A informação que chegou até nós sobre esta atividade canônica é fragmentária e, certamente, aberta a conjecturas.
Note que o nosso opositor chama este corpo, de “concílio de Jâmnia”. Jâmnia não era um concílio, no sentido do concílio de Trento ou o Concílio de Niceia. Foi, ao invés, uma escola rabínica. A ideia de um “concílio” penetrou no vocabulário de todos através dos escritos do famoso historiador judeu H. Graetz, que foi o primeiro a chamar a Jâmnia como um “sínodo” 4. Os cristãos interpretaram o “sínodo” de Graetz como um concílio. No entanto, a palavra concílio implica algumas características que Jamnia não possui. Por exemplo, ao contrário de um concílio cristão, não houve votação, nem promulgação de decretos formais. Em vez disso, Jamnia durou vários anos, e seus pareceres significativos foram preservadas em parcelas nos escritos judaicos mais tardios. É difícil saber exatamente o que era Jâmnia para o judaísmo como um todo. De certa forma, atua como o órgão competente do Sinédrio embora nunca tomasse para si esse nome 5Portanto, não é correto chamar “Concílio de Jâmnia”. A descrição mais precisa seria "uma escola rabínica" 6.

 A  moderna  cidade  de  Yavne, construída  em torno do local antigo,  está 
localizada ao sul 21 km de Tel-Aviv, a leste da estrada costeira (# 4), cerca 
de 7 km a sudeste do mar.  O monte de Tel Yavne é uma grande área verde 
aberta,  abrangendo  uma  área de cerca de 450m de comprimento e 350 de 
largura.  Há  poucas  estruturas  antigas  vistas  acima  da  superfície, com 
exceção da torre Mamluke.

Jâmnia nunca publicou ou promulgou uma lista de livros do cânon nem discutiu o cânon como um todo. A maioria dos debates eram sobre o livro de Eclesiastes e, possivelmente, do Cântico dos Cânticos 7. Mesmo assim, não há evidências de que as decisões desta escola foram autoritativas para a população judaica em geral 8. Na verdade, as disputas rabínicas sobre a inspiração de certos livros (por exemplo, Eclesiástico e outros) persistiram ao longo dos primeiros três séculos cristãos. Por esta razão, o estudioso protestante F.F. Bruce sabiamente adverte contra a ideia de que a assembléia de Jâmnia “fixou os limites" do cânon do Antigo Testamento 9.
Como a teoria de dois cânones, a teoria Jamnia tem caído em tempos difíceis. Como o estudioso judeu Sid Leiman conclui:
A opinião generalizada de que o Concílio de Jâmnia fechou o cânon bíblico, ou que canonizou os livros, não é suportada pela evidência e não precisam mais ser levada a sério." 10
Se houvesse um candidato para um fechamento autoritário do cânon do Antigo Testamento no primeiro século d.C, Jamnia provavelmente seria ele. No entanto, não há nenhuma evidência de que nele ocorreu um fechamento presente no início da vida desta escola.


1 -  Ver "The Encyclopedia of Talmudic Sages", Gérson Bader ed, Traduzido por Salomão Katz, (Northvale, New Jersey: Jason Aronson, Inc.)., 152-154 para vários atos rabínicos Rabban Johnathan ben Zakkai desde o cerco de Jerusalém e seu papel no início da escola em Jâmnia.
2 -  Há alguma questão a saber: se o "vinhedos de Jâmnia" referem-se ao ponto de encontro da escola (ou seja, o encontraram em um vinhedo), ou que a escola foi organizando-se como uma videira com uvas. A escola começou sob rabino Johanan ben Zakkai (70 dC) até o momento da segunda revolta judaica sob rabino Akiba ben Joseph (132 dC). Após a Segunda Revolta, a escola foi  reconstituída no Usha.
3 -  W.O.E. Oesterley, Introdução aos livros apócrifos (Londres: SPCK, 1958), 122-123
4 -  AC Sundberg, "The Old Testament of the Early Church Revisited" - Graetz pode ter emprestado esta terminologia de comentário filósofo judeu Baruch Spinoza sobre o "concilium Pharisaeorum".
5 -  Lieman, 121.
6 -  ver ABD, 1.841.
7 -  Cox, 44; See M. Yadayim, 3:5
8 -  cf. Encyclopedia Judaica (Coronet Books, reprint 1994) 6.1147.
9 -  Bruce, 34.
10 -  Lieman, 124. Veja também ABD, 1,843 - a evidência de um cânone fechado antes do final do primeiro século cristão é “na melhor das hipóteses fraca e pouco convincente”.


© 2004 por Gary Michuta. Todos os direitos reservados. Este material possui direitos autorais. Nenhuma cópia, distribuição ou reprodução (eletrônico ou não) é permitida sem a autorização expressa do proprietário dos direitos autorais.
Autorização para esta publicação: "Yes, you have my permission. Please correct whatever needs correction. Only please don't change the content. God Bless. Gary"



Autor: Gari Michuta